Quinta-feira, 28 de Março

Vídeo mostra policial da reserva visivelmente embriagado

Publicado em 29/11/2019 às 06:42
DF

O médico endocrinologista Luiz Augusto Rodrigues, de 45 anos, morreu após receber um tiro no peito na madrugada desta quinta-feira (28). Junto com o médico estava o PM da reserva que se diz amigo da vítima. 

 

No vídeo, questionado pelos policiais, o sargento aposentado pede desculpas e reafirma que estava protegendo o amigo. Visivelmente embriagado o policial aposentado pede perdão e confirma que recebia dinheiro para fazer escolta do médico. 

 

“Entre nós aqui, eu tomei uma e estava protegendo ele. O doutor Luiz me paga para proteger ele. Me desculpa”, disse o amigo embriagado. 

 

O caso aconteceu na 314/315 Sul. Segundo a PMDF, os militares viram dois homens em atitude suspeita em frente ao Teatro dos Bancários, próximo a uma caminhonete Ford/Ranger. Quando iriam realizar abordagem, um dos homens teria sacado uma arma e apontado em direção aos PMs. Um policial, então, teria se defendido e atirado no peito do médico.

 

 

O médico, no entanto, estava desarmado. Quem portava uma arma era o colega dele, um policial militar reformado.

 

Após o disparo, os militares solicitaram apoio do Corpo de Bombeiros (CBMDF), que constataram o óbito de Luiz Augusto. O soldado autor do tiro se apresentou na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) logo após a ocorrência e, por isso, não foi preso em flagrante. A 1ª DP investiga o caso.

 

Abaixo, a versão completa da Polícia Militar do Distrito Federal contando o caso:

 

Policiais militares suspeitaram de dois homens que estavam próximos de um Ford/Ranger na comercial da 314/315 da Asa Sul e realizaram a abordagem. Um dos suspeitos sacou uma arma de fogo, um revólver calibre 38 e apontou em direção aos policiais. Diante do risco iminente, os policiais não tiveram alternativa e efetuaram dois disparos em direção ao homem.

 

Imediatamente os policiais solicitaram socorro ao Corpo de Bombeiros Militar que confirmou o óbito no local do fato. A ocorrência foi registrada na 1º Delegacia. (Informações do Jornal de Brasília).

 

 

 

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