Terça-feira, 12 de Agosto

Benzedeiro é preso por apalpar mulheres durante sessão de reza em Itaberaí

Publicado em 09/08/2025 às 18:59
Itaberaí

Um benzedeiro de 69 anos, identificado como João Marques Figueiredo, foi preso pela Polícia Civil suspeito de cometer abuso sexual contra quatro mulheres durante sessões de reza em Itaberaí, na região Central de Goiás, na sexta-feira (8). O crime foi descoberto após uma vítima procurar a delegacia da cidade e denunciar toques inapropriados durante práticas religiosas. A corporação acredita que possa haver mais vítimas, por isso autorizou a divulgação da identificação e imagem do suspeito.

Conforme apurado com o relato das vítimas, João Figueiredo era gentil e se demonstrava interessado em ajudá-las com seus problemas. Porém, durante as sessões de reza, apalpava as mulheres em região íntimas sob a alegação de que fazia parte do trabalho . Ao perceber o crime, uma delas registrou um boletim de ocorrência e, a partir dessa denúncia, outras três procuraram a polícia com falas sobre a mesma prática, sendo uma delas menor de idade.

Em perfis das redes sociais em que a prisão foi divulgada, outras mulheres comentaram terem sido vítimas do mesmo benzedeiro. “Isso é caso antigo! Tenho 29 anos e quando era mais nova fazia a mesma coisa comigo! Passava a mão em mim, rezando Ave Maria! Nunca entendia, naquela época era muito difícil das pessoas acreditar, morria de medo dele”, disse uma mulher. “Já aconteceu comigo também. Ele já chegou a pegar nos meus peitos, mas, naquela época, eu achava que isso era normal. Só tinha 11 anos”, comentou outra.

João Figueiredo foi preso pelos crimes de abuso e importunação sexual, e está na penitenciária de Itaberaí à disposição da Justiça, enquanto a polícia segue com as investigações. Os investigadores pedem que pessoas que possam ter sido vítimas do benzedeiro procurem a delegacia para fazer denúncias. Os contatos são (62) 3398-1536 ou (62) 98553-0880.

A divulgação do nome e imagem do investigado foi autorizada com base na Lei nº 13.869/2019 e na Portaria nº 547/2021 da PCGO, considerando o interesse público e a possibilidade de surgimento de novas vítimas.

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