Publicado em
19/06/2024
às 18:17
Goiânia
Os médicos que acompanham o cantor Marrone, da dupla com Bruno, explicaram que ele deverá tratar o glaucoma pelo resto da vida para evitar a perda total da visão. O artista precisou passar por uma cirurgia de urgência após sentir dores de cabeça e ser diagnosticado com o estágio avançado da doença, que não tem cura.
“Para todos que já operaram de glaucoma: seu problema não está resolvido, fique perto do seu médico, continue o acompanhamento pelo resto da sua vida. A cirurgia pode deixar de funcionar, mas nós temos outras técnicas para utilizar; o importante é controlar a pressão do olho”, explicou o oftalmologista Francisco Eduardo Lima.
A cirurgia nos dois olhos do artista foi realizada na segunda-feira (17), em Goiânia. Marrone perdeu parte da visão, mas já recebeu alta e se recupera do procedimento em casa.
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Francisco Eduardo e o também oftalmologista José Beniz Neto fizeram uma coletiva na terça-feira (18) para explicar o caso de Marrone.
Importância do acompanhamento
Os médicos ressaltaram a importância da prevenção da doença e recomendaram que, após os 40 anos, as pessoas façam consultas de checagem com médicos oftalmologistas.
“É uma doença principalmente da idade adulta e avançada. Uma pessoa que não tem doença nos olhos pode ir ao oftalmologista no máximo a cada dois anos. Mas quem tem glaucoma deve fazer exames pelo menos a cada seis meses. Em casos graves, as consultas podem ser ainda mais frequentes”, explicou José Beniz.
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Os médicos contaram que o cantor mencionou que a mãe e alguns parentes foram diagnosticados com glaucoma e que o fator hereditário pode, sim, contribuir para o desenvolvimento da doença. José Beniz destacou que o glaucoma é uma doença silenciosa, sem sintomas, que se agrava sem que o paciente perceba.
"Ele já usava colírios para o glaucoma, mas no caso dele, apesar de já ter um comprometimento do campo visual, felizmente a visão central não foi perdida. A acuidade visual, ou seja, a clareza de visão, é 100% e boa", contou o médico.
Conforme José, o artista segue levando uma vida normal e pode continuar fazendo shows sem problemas, desde que a doença não progrida. "Por isso, ele deve manter o acompanhamento oftalmológico para verificar a situação do campo visual, da tomografia óptica, do nervo óptico e da pressão ocular", explicou o médico.
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