Publicado em
06/07/2021
às 20:43
Ceres
A
reportagem do Jornal Populacional foi chamada na Unidade de Pronto Atendimento
(UPA) em Ceres por uma moradora.
Telma
Moreira, disse a reportagem que chegou na Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
por cerca de 11h28 sentido muita dor de gastrite, ela relatou que ficou 1h10
minutos a espera, e perguntou pelo médico da unidade e segundo ela a resposta é
que não tinha previsão.
Por sua vez, ela disse como que iria fazer, já que estava passando mal. Telma, relata que quando ligou para a reportagem do JP, chamaram ela para fazer um injetável na veia. Uma enfermeira que atendeu a paciente.
Ela
contou ainda que uma senhora que estava a espera de atendimento, devido a demora,
amparada pelo marido foi colocada em uma veículo e foi embora da UPA, não sabe
se a levou para um hospital.
A
moradora questiona a administração sobre a verba de R$200 mil para saúde.
'Agora a gente chega aqui tem que esperar
os médicos almoçar, esperar atendimento de outros médicos, então se fosse para
mim morrer, eu caia aqui e morria, é isso mesmo que é a saúde?
Ainda
muito indignada, Telma Moreira, ressalta que quando é um parente de vocês (
administradores), tem condições, tem dinheiro para pagar particular ' a gente não tem, depende daqui o, entendeu? do
atendimento público e essa tragédia aí o'.
Telma,
disse que quando sente essas crises, só resolve injetável
e que se não tivesse chamado a imprensa continuaria sentindo dor, vomitando e
esperando a boa vontade dos responsáveis. Para ela, isso é revoltante.
Assista o vídeo (Telma Moreira).
Versão da UPA
De acordo com a coordenara da unidade Marilia Modesto, a paciente deu entrada as 11h43 para fazer a ficha de atendimento, as 11h49, a paciente foi classificada e as 12h45 ela tomou uma medicação, mas a paciente entrou em contato com a reportagem do Populacional as 12h33, somente depois de 12 minutos da ligação para o JP, ela foi atendida.
Depois
desse atendimento,segundo a coordenadora, foi prescrito um eletrocardiograma, a
paciente se recusou, disse Marília. A
coordenadora disse ainda que a médica que atendeu, relatou que a paciente (Telma) apresenta quadro recorrente
de epigastralgia. Foi relatado que a paciente estava inquieta com queixa de dor
intensa.
As
13h20, a coordenadora conta que a paciente não responde a nova chamada da
médica. Já tinha ido embora.
Relatos da equipe
Marília
informou que os relatos da equipe da UPA, que a paciente recusou a realizar o
eletro as 12h45, a mesma apresentava alterada e nervosa e que a paciente falou
que necessitaria apenas de medicações inevitáveis.
Enfermeira deselegante
Assim
que a reportagem gravou com a Telma
Moreira, como na hora não havia ninguém da administração da unidade, o JP tentou falar com uma das enfermeiras da
UPA, a enfermeira disse que não poderia
gravar, porém com muita falta de educação.
Nada
melhor do que uma boa educação para se entender. Não custava absolutamente nada
falar com uma boa educação, a reportagem iria entender perfeitamente. Afinal, hierarquias
são hierarquias, são feitas para serem respeitadas.
Os comentários não expressam a opinião do Jornal Populacional e são de exclusiva responsabilidade do autor.
20/05/2025 às 16:55