Sexta-feira, 19 de Abril

O presidente inclui academias e salões de beleza no rol de atividades essenciais

Publicado em 12/05/2020 às 11:49

O presidente da República, Jair Bolsonaro, decidiu nesta 2ª feira (11/5) incluir academias e salões de beleza no rol de atividades essenciais que autorizadas a funcionar durante a emergência em saúde pública ocasionada pela pandemia.

 

“Eu coloquei hoje, porque saúde é vida. Academias, salão de beleza, cabeleireiro também, porque isso aí é higiene”, disse o presidente na chegada ao Palácio da Alvorada. O decreto foi publicado em edição extra do DOU (Diário Oficial da União).

 

O chefe do Executivo federal voltou a desferir críticas aos governadores que têm mantido restrições aos serviços na tentativa de frear a disseminação da covid-19. “Estou vendo muitos prefeitos reclamando que querem botar suas cidades para trabalhar, e o respectivo governador não deixa. Tem cidade que não tem 1 caso do vírus, e está quase completamente fechada. ”

 

Bolsonaro também reiterou seu pensamento de que economia e contenção da pandemia devem caminhar juntas. “Cada percentual que se aumento no número de desempregados no Brasil, a violência cresce também. ”

 

Mesmo com o decreto, os setores não poderão reabrir automaticamente. Conforme decidiu o Supremo Tribunal Federal em abril, cabe aos Estados e municípios estabelecer o que abre e o que fecha.

 

REAJUSTE DE SERVIDORES

 

Em relação a trecho de projeto de lei que libera o reajuste salarial para algumas categorias de servidores mesmo em meio à pandemia, Bolsonaro sinalizou que deve decidir possíveis vetos na 4ª feira (13/5).

 

“Conversei com Paulo Guedes de manhã, a Economia está trabalhando na questão dos vetos, vamos atender 100% o Paulo Guedes. Teve alguns pedidos que não foram aceitos, teve pedido de tempo. Daria pra sancionar ou vetar hoje, o que fosse necessário, houve pedido por parte de alguns governadores pra passar para 4ª feira a sanção ou o veto. Talvez 4ª feira decidir, talvez”.

 

O presidente continuou: “Se o projeto fosse melhor distribuído seria mais fácil fazer. Quando você veta uma coisa, você mexe com muita coisa, essa é a dificuldade. Quando se fala em servidor público. A tendência do corintiano é ter deflação? A tendência é perder o poder aquisitivo –tá perdendo–, e perdendo o poder inquisitivo, a inflação cai. Cai podendo entrar em deflação. Agora o servidor público, a grande maioria é consciente e sabe que se a economia não vai recuperar e não vai ter dinheiro pra pagá-los”.

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