Sexta-feira, 26 de Abril

Bolsonaro conclama população a participar de manifestações de 15 de março

Publicado em 10/03/2020 às 08:02

O presidente Jair Bolsonaro conclamou a população a participar das manifestações de 15 de março, durante discurso feito no último sábado, 7, em Boa Vista, capital de Roraima. “Dia 15, agora, tem um movimento de rua espontâneo. E o político que tem medo de movimento de rua, não serve para ser político. Então, participem, não é um movimento contra o Congresso, contra o Judiciário. É um movimento pró-Brasil. É um movimento que quer mostrar para todos nós que quem dá norte para o Brasil é a população”, afirmou o presidente.

 

Em seu discurso, ao lado do ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, o presidente reclamou de supostas traições e de pessoas que “só pensam nelas”. “Pessoal, não é fácil. Já levei facada no pescoço dentro do meu gabinete, por pessoas que só pensam nelas apenas, não pensa no Brasil. Essa é uma realidade”, disse.

 

O general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), falou logo após Bolsonaro. O ministro reforçou o tom conspiratório do presidente. “Ele tem encontrado uma resistência muito grande, porque o que se criou nesse país, a rede de corrupção que se criou nesse país, que está sendo desbaratada por esse governo, tem prejudicado planos espúrios de muita gente”, afirmou o chefe do GSI.

 

Crise

 

Os protestos, organizados por grupos que defendem o presidente, abriram uma crise institucional no mês passado, depois que Bolsonaro encaminhou a amigos um vídeo que convocava a população a ir às ruas para o ato. Como a pauta do movimento contém críticas ao Congresso, a ação do presidente gerou reação de chefes de Poderes. Ativistas conservadores preparam o ato, que prega bandeiras de direita, contrárias ao Congresso e em defesa de militares e do atual governo. A manifestação é considerada uma reação à fala do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, que chamou o Congresso de “chantagista”. (Reprodução parcial da VEJA).

 

 

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