Quinta-feira, 18 de Abril

Papa Francisco cancela compromissos públicos pelo 3º dia consecutivo

Publicado em 29/02/2020 às 19:20
Mundo

O papa Francisco cancelou hoje (29) os compromissos públicos oficiais pelo terceiro dia consecutivo alegando uma 'ligeira indisposição', segundo informação do Vaticano.
O chefe da igreja católica, de 83 anos, que retirou parte de um pulmão devido a uma doença respiratória na juventude, nunca cancelou tantas audiências oficiais e eventos durante os sete anos que já leva o seu pontificado.

 

De acordo com o gabinete de imprensa do Vaticano, o papa vai continuar trabalhando na residência de Santa Marta e recebendo pessoas reservadamente.

 

Durante a manhã de hoje, ele recebeu o chefe do gabinete dos bispos do Vaticano, o arcebispo da Ucrânia e os embaixadores do Líbano e da França.

 

Foram canceladas duas audiências oficiais no Palácio Apostólico, uma com uma organização internacional de bioética e outra com membros da ordem religiosa Legião de Cristo.

 

Na segunda-feira, Francisco deverá deixar o Vaticano, juntamente com funcionários da Santa Sé, para uma semana de exercícios espirituais no campo, no habitual retiro anual de início da Quaresma.

 

Tosse

 

O papa apareceu pela última vez em público na quarta-feira, quando foi visto tossindo e assoando durante a missa de Quarta-Feira de Cinzas, levantando suspeitas de que padece de uma constipação (alteração do trânsito intestinal, gerando retenção das fezes ou dificuldade na sua evacuação; prisão de ventre, copróstase, coprostasia.)

 

No dia seguinte, cancelou uma missa e, na sexta-feira, a audiência com os participantes de uma conferência sobre inteligência artificial no Vaticano.

 

O Vaticano esclareceu que o papa celebrou missa todas as manhãs, tendo recebido cumprimentos dos fiéis no final e passando depois o resto dos dias trabalhando.

 

A natureza da doença do papa não foi revelada, com o Vaticano dizendo apenas que ele teve 'uma ligeira indisposição'.

 

A doença de Francisco surge quando a Itália está em alerta máximo por causa da epidemia do coronavírus, que já afetou mais de 800 pessoas, a maioria no norte do país. (Agência Brasil).

 

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