Terça-feira, 10 de Junho

Empresa chefiada por sobrinho de Haddad movimenta bilhões sem pagar imposto

Publicado em 17/01/2024 às 21:53
Populacional Brasília

A maior corretora de criptomoedas do mundo, Binance, não é tributada no Brasil, embora movimente bilhões no país. As operações nacionais da multinacional são chefiadas por Guilherme Haddad Nazar, o sobrinho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A empresa tem enfrentado polêmicas no Brasil e em outros países do mundo. No exterior, a Binance é investigada por suspeita de infringir regras de prevenção à lavagem de dinheiro. Além disso, teria descumprido sanções do governo norte-americano.

As investigações derrubaram o CEO, Changpeng Zhao, que renunciou ao cargo em novembro. Ele confessou os crimes e aguarda sentença.

A polêmica no Brasil é outra. Aqui, a empresa foi investigada na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, na Câmara dos Deputados. A Binance é considerada a plataforma preferida para aplicar golpes no Brasil. A comissão indiciou Nazar e o ex-CEO Zhao.

As concorrentes da empresa que estão estabelecidas no Brasil pagam o Imposto Sobre Serviço (ISS) das taxas de corretagem, valor que a empresa cobra para intermediar negociações. As corretoras também informam para a Receita Federal as transações dos usuários, para que paguem imposto de renda sobre o ganho de capital.

Porém, a Binance não paga ISS por dizer que é uma operadora internacional, e, portanto, não tem sede no país. A empresa esconde a localização da sede. Embora uma grande era ao o Territor B Railon Empresa tem Além do sobrinho de Haddad, a empresa tem o ex-ministro Henrique Meirelles no Conselho Consultivo da Companhia. No Brasil, a Binance conta com 200 funcionários.

 

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