Publicado em
12/05/2016
às 23:31
Pilar de Goiás
Um caseiro de 33 anos, em uma fazenda no município de Pilar de Goiás é suspeito de abusar sexualmente da própria filha de 11 anos de idade.
Por telefone, o delegado Fábio Mendanha Castilho, que está investigando o caso, falou a reportagem do JP. Ele relata que a filha do suspeito que estuda no colégio “Pilar Cruz”, em Pilar de Goiás, de que na última terça-feira (10/5), a criança havia denunciado o suposto estupro para a direção da escola.
O caso foi repassado ao Conselho Tutelar e posteriormente a Polícia Militar, que segundo o delegado, o suspeito foi detido nesta quarta-feira (11), na fazenda Rio do Peixe, onde trabalha, e levado para a cidade de Itapaci para depor.
De acordo com o delegado, o último fato entre a filha e o pai se deu a há mais de 15 dias, o que fica fora do flagrante, o suspeito não poderá ficar preso, o delegado disse que em depoimento, ele confirmou que havia feito por cinco vezes, os atos libidinosos com a filha.
Fábio Mendanha , também falou que o caseiro e a criança, relataram que não houve a conjunção carnal. A menina foi levada para o Instituto Médico Legal (IML) de Uruaçu para exames, só assim vai dar um parecer se teve ou não a conjunção carnal.
O delegado disse também que vai pedir o afastamento do suspeito do lar para evitar algum tipo de intimidação, abuso sexual e até resguardar a integridade física da menina, e depois pedir a prisão preventiva.
Saiba como acontecia
O delegado explicou que, o homem aproveitava da ausência da mãe da criança, que as vezes iria dormir na casa de parentes na cidade, ficando o filho de 5 anos, e a menina de 11 anos.
Segundo o delegado, o pai esperava o menino de 5 anos dormir, e depois iria para o quarto da menina para cometer o abuso sexual. Segundo o próprio suspeito, disse ao delegado que chegou a encostar o órgão genital na parte íntima da menina.
De acordo com o delegado, pode ser que a vítima não falou se teve ou não conjunção carnal por constrangimento, mas somente o laudo do IML para esclarecer.
Como não foi pego em flagrante, o homem foi ouvido e solto, só através do pedido de prisão preventiva para que ele seja preso. O delegado informou que após chegar o laudo do exame da vítima, a partir daí que vai ser decretada a prisão preventiva do acusado.
Se condenado por este crime, ele poderá pegar de 8 a 15 anos de reclusão
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