Sexta-feira, 26 de Abril

Morador de Rianápolis questiona vereadores sobre violência na cidade

Publicado em 01/10/2015 às 07:43
Rianápolis

Na noite desta terça-feira (29/9), foi discutido no plenário da Câmara Municipal de Rianápolis, a respeito da segurança pública da cidade e de concurso público da prefeitura.

 

A tribuna ficou aberta para que as pessoas presentes pudessem questionar em busca de uma solução para o município.

 

O presidente da Câmara Acácio Andrade Tostes (PTB), ao conceder a palavra para o público presente, Marceliano D. Paulo, morador da cidade há 11 anos, questionou os vereadores e o tenente Habash que esteve presente representando a Polícia Militar.

 

Eu seu questionamento, Marceliano disse que Rianápolis é uma cidade pequena e fácil de administrar, e que o mesmo preocupa com a onda de assaltos que vem assolando o município. Ele também questionou o legislativo se há algum decreto ou plano que venha solucionar a violência na cidade.

 

Marceliano D. Paulo citou quatro assaltos em menos de 17 meses, inclusive um recentemente na lotérica da cidade, onde o marginal usou de violência e que os funcionários trabalham praticamente com medo. “Por enquanto, eles só estão entrando e roubando, mas se algum dia Deus o livre deles começarem a fazer o pior”.  Marcilano ainda questiona: “o que o Poder Legislativo está fazendo para melhorar a segurança pública?”.

 

O presidente da Câmara respondeu dizendo que o legislativo é parceiro da polícia, ajudando com 1.280,00 mensal e a prefeitura com outro valor que não foi citado.

 

Marceliano, falou a respeito do concurso público, e que mora há 11 anos na cidade e disse que presenciou apenas um concurso público. Ele comentou que fica chateado em ver amigos indo embora da cidade por falta de trabalho.

 

O jovem citou outros municípios vizinhos que estão abrindo vagas para concursos públicos e que Rianápolis simplesmente parou no tempo, a situação econômica do município está péssima. Disse.

 

Falou também da quantidade de pessoas contratadas pela prefeitura. “Será que melhor em vez de contratar, vocês abrirem logo, lançar este edital do concurso público não”?

 

Marceliano em sua fala ressalta que o pessoal está vivendo de promessas e pediu que os vereadores deixassem de lado a alienação partidária e eleitoreira e agir em prol de algo bom para o município. “É triste saber que vereador só abre a boca pra falar boa noite e mais nada”.

 

Em relação ao concurso, o presidente da Câmara disse que nos próximos meses estará saindo o edital para realização do mesmo.

 

O vereador Gilmar Rodrigues dos Santos (PT), em resposta sobre a segurança pública disse que se trata de obrigação do governo do estado, e disse não ter a Polícia Civil diretamente e é preciso recorrer a Rialma.

 

O vereador comentou o que falta na cidade é efetivo e equipar mais a Policia Militar e Civil e, que esse negócio da polícia correr atrás de bandido já não funciona mais, é muito bandido para poucos policiais.  

 

Em outros trechos de sua fala ((confere em vídeo), o vereador Gilmar, relata que infelizmente a bandidagem tem assolado, não só a cidade de Rianápolis, mas o estado, país e fora do país e, que se tratando de segurança local, o Executivo e Legislativo tem feito além da conta e não tem sido suficiente.

 

O tenente Habash, da Polícia Militar, falou da polícia moderna que trabalha em comunidade, procurando identificar a causa do problema.

 

O tenente comentou a respeito de algumas críticas que foram feitas em relação a PM na página do Facebook chamada “Agita Rianápolis”.

 

O tenente disse que entre as críticas, surgiu uma com ofensas a polícia, e que a corporação está tomando providências para que o responsável pelos comentários possa responder judicialmente.

 

Segundo Habash, no comentário feito na página do Agita Rianápolis, o nome da PM foi vinculado a bandido. Habash falou ainda como profissional há 29 anos na polícia, como todos os outros policiais não podem ser vinculados como bandidos.

 

Habash comentou ainda a importância do debate para atuar na identificação do problema, e citou que segurança pública é dever do estado em proporcionar segurança adequada, direito e responsabilidade de todos.

 

Ao finalizar, o tenente mostrou dados comparativos entre janeiro a agosto de 2014 a janeiro de a agosto de 2015.

 

Veja parcialmente:

Homicídio 2014 (2), 2015 (01).

Roubo 2014 (13), 2015 (08).

Furto 2014 (36), 2015 (18).

 

 

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