Sexta-feira, 26 de Abril

Agentes prisionais da cadeia pública de Jaraguá, são denunciados

Publicado em 31/07/2015 às 23:43
Jaraguá

Agentes prisionais lotados na cadeia pública de Jaraguá, a 120 km de Goiânia, são denunciados pelo Ministério Público por suposto desvio de conduta profissional, incluindo um ex-diretor da cadeia.

 

Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Goiás, na pessoa do promotorEveraldo Sebastião de Sousa, o ex-diretor da cadeia de Jaraguá, Plínio Andrade, usava de sua função para corromper outros agentes e, em tese, baixar a guarda, facilitando a saída de presos para trabalharem fora da cadeia, incluindo serviço de interesse de servidores (agentes).

 

Além do ex-diretor, foram denunciados ainda os agentes, Thiago Rodrigues Pereira, e Pedro Henrique.

 

Os agentes citados teriam, entre o mês de janeiro de 2014 e início de 2015, em horário diversos, no Centro de Inserção Social, solicitado vantagens indevidas de presos provisórios e reeducandos, permitindo a saída dos reeducandos do estabelecimento prisional de forma anormal e indevida.

 

Gilmar de Freitas, reeducando abastado, teria oferecido vantagem indevida a funcionário público para determiná-lo ou impedir de cumprir o ofício.

 

No teor da denúncia do MP, o agente Pedro Henrique, mediante anuência do Diretor Plínio, retirou o preso sentenciado Gilmar de Freitas do presídio e o deslocou para uma festa que acontecia em sua residência, fato ocorrido por volta das 13 horas do dia 17 de janeiro de 2015, retornando ao presídio somente por volta das 19 horas.

 

O ex-diretor do presídio só tomou providência quanto ao ocorrido porque havia recebido uma ligação de um dos servidores, que denunciou a prática, e, por isso, entrou em contato com Pedro Henrique para que retornasse com o preso para o presídio.

 

Plínio e Pedro, para obter benefício próprio, teriam facilitado a saídas do sentenciado Gilmar de Freitas, além de promover estadia mais confortável a ele dentro do presídio.

 

Consta ainda na ação do MP que, agentes citados deslocavam com presos para que prestassem serviço de interesse pessoal fora do presídio, onde ingeriam bebidas alcoólica até o fim do dia, onde retornavam ao presidio; tudo com o conhecimento do ex-diretor e outros agentes.

 

O MP ainda apura a facilitação de fugas do presídio, além de adulteração de presença de detentos no livro de chamada no controle interno da cadeia, e a facilitação na entrada de telefones, bebidas e drogas para dentro da cadeia.

 

Plínio, Thiago e Pedro Henrique vão responder as denúncias oferecidas pelo Ministério Público, além de sindicância realizada pela Corregedoria da Sapejus (Secretaria da Administração e Penitenciária e Justiça).

 

Com informações do MP

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