Sexta-feira, 26 de Abril

Médico é indiciado por agredir transexual que se recusou a atender fetiche durante programa, diz delegado

Publicado em 28/07/2020 às 18:45

O médico de 39 anos suspeito de agredir uma transexual durante um programa em um motel de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, foi indiciado à Justiça por lesão corporal grave, segundo o delegado que investigou o caso, Henrique Berocan.

 

Solto por um habeas corpus concedido pelo desembargador Ivo Favaro, três dias depois de ser preso, no último dia 14, o médico vai responder ao processo em liberdade. O nome dele não foi divulgado pela Polícia Civil.

 

'Ele foi indiciado pela Polícia Civil por lesão corporal grave na semana passada e o caso agora está com a Justiça de Goiás', declarou o delegado Henrique Berocan.

 

Agressão

 

O cliente ficou agressivo após a transexual, de 24 anos, recusar um fetiche que excedia o combinado antes do programa e interromper o atendimento, segundo a Polícia Civil. De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima diz que vestia a roupa para ir embora quando o médico a empurrou contra a parede do quarto.

 

A transexual teve o nariz quebrado, um corte no supercílio e outros machucados no rosto. Também foi registrado que o homem quebrou uma televisão e a porta da suíte.

 

'Eles estavam em ato sexual, e o médico pediu algo que a vítima não concordou. Então, ele deu um golpe de mata-leão nela, quebrou alguns mobiliários do quarto do motel. A vítima conseguiu correr seminua até a portaria para pedir socorro, foi quando a Polícia Militar prestou apoio', esclareceu o delegado.

 

No momento da prisão, o médico tentou chutar a transexual na portaria do motel quando ela tentava filmar o rosto dele (veja o vídeo abaixo).

 

Segundo Berocan, o médico tem passagens pela polícia por ameaça, lesão corporal, injúria e pela Lei Maria da Penha, a maioria delas registrada em 2015. A vítima também possui um antecedente criminal. Porém, não foi informado por qual ato.

 

 

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