Sexta-feira, 26 de Abril

Rinossinusites com o otorrinolaringologista Dr. Fabiano em Ceres

Publicado em 26/08/2014 às 18:07

A rinossinusite é definida como inflamação do nariz e dos seios paranasais, caracterizada por 2 ou mais sintomas, um dos quais deve ser bloqueio /obstrução/congestão nasal ou descarga nasal (gotejamento nasal anterior/posterior), mais ou menos pressão/dor facial, mais ou menos redução ou perda de olfato.

 

A rinossinusite é classificada como aguda quanto tem duração inferior a 12 semanas e resolução completa dos sintomas e como crônica quando tem mais de 12 semanas e sem resolução completa dos sintomas.

 

A rinossinusite viral aguda / resfriado comum é definida como sintomas por menos de 10 dias. A rinossinusite aguda não viral é definida como aumento dos sintomas persistentes após 10 dias com menos de 12 semanas de duração.

 

Em outras palavras, “sinusite” é uma gripe “arrastada”, que piora no quinto dia ou dura mais que 10 dias. É difícil distinguir as rinossinusites virais de rinossinusites bacterianas através da apresentação clínica.  De modo geral, quanto mais prolongados forem os sintomas, maior a chance de se tratar de uma rinossinusite bacteriana.

 

Na rinossinusite viral o tratamento é feito com medicamentos sintomáticos como antitérmicos e analgésicos. Já na rinossinusite bacteriana é necessário o uso de antibióticos. Em muitos casos de rinossinusite crônica é necessário tratamento cirúrgico.

 

Alguns exames podem ser utilizados para ajudar no diagnóstico das rinossinusites. Através da nasofibroscopia podemos ver edema ou alteração na cor das conchas, secreção purulenta e pólipos.  A radiografia normal é pouco utilizada. A tomografia computadorizada é importante em alguns casos (falha terapêutica, complicações e rinossinusite crônica).

 

É importante lembrar que nem toda dor de cabeça significa sinusite. Existem diversas causas de cefaleia, como enxaqueca, cefaleia tensional, tumores do sistema nervoso central, meningite, aneurisma, disfunção da articulação têmporo-mandibular, vasculites, abscessos cerebrais, nevralgia, dor miofacial etc.

 

Entre as complicações das rinossinusites temos as osteomielites, complicações orbitárias e intracranianas que podem ser fatais ou deixar sequelas graves.

 

Portanto, em caso de obstrução nasal, secreção nasal, cefaleia, diminuição do olfato, halitose, mau cheiro nasal, tosse, febre, dor facial, maxilar ou atrás dos olhos procure um otorrinolaringologista para avaliação e correto tratamento.

 

Dr. Fabiano Santana Moura atende na Clínica Otorrino, rua 3 nº 45, Centro, Ceres. Tel: (62)3307-1615 / (62)3307-1004

 

 

  • FONTE: Neto, SC. et al. Tratado de Otorrinolaringologia. 2ª ed. São Paulo: Roca, 2011.

Complicações orbitárias de rinossinusite

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