Publicado em
18/12/2017
às 18:59
Goianésia
Três mulheres foram esfaqueadas por outras três mulheres na madrugada deste domingo (17) após uma briga na saída de uma boate em Goianésia, a cerca de 60 quilômetros de Ceres. O início da discussão teve como pivô Daniel Lopes Caetano, de 20 anos, um dos acusados de matar a pedradas em fevereiro, na cidade de Anápolis, o transexual Emanuelle Muniz
Segundo informações da Polícia Civil de Goianésia, Debora Pinheiro dos Santos, de 22 anos, Maiara Gonçalves da Silva, de 23, e uma adolescente de 16 anos, estavam na casa noturna Encontros, na Avenida Contorno, por volta das 4 horas quando a briga começou.
A menor segundo a polícia, era namorada de Daniel Lopes na época do assassinato de Emanuele Muniz, mas o rapaz tinha engravidado outra moça, conhecida como Naiara Bambu, com quem acabou ficando. Naiara e duas amigas, ao encontrarem a menor na boate, segundo a polícia, teria provocado a briga. Após o confronto, as três agressoras fugiram do local.
Uma das mulheres levou um soco no olho e um corte profundo em uma das pernas. As outras ficaram feridas nas costas e na barriga. Todas foram atendidas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Goianésia e liberadas em seguida. Acionada, a Polícia Militar fez ocorrência e o caso começa a ser investigado pela Polícia Civil nesta segunda-feira.
Morte do transexual
Emanuelle Muniz foi morta a pedradas no dia 26 de fevereiro deste ano ao sair de uma casa de festas no Bairro Jundiaí, em Anápolis. Além de Daniel Lopes, outros três homens participaram do assassinato. Todos foram presos e indiciados por roubo, tentativa de estupro e homicídio qualificado. A investigação conjunta dos Grupos de Investigação de Homicídios (GIH) de Anápolis e de Goianésia durou dois meses e concluiu-se que a motivação foi homofobia.
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