Publicado em
08/04/2016
às 18:29
A equipe econômica de Dilma Rousseff já começou a contabilizar que empresas brasileiras podem apresentar um quadro de 'quebradeira geral', segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal 'Folha de S. Paulo'.
Dentre as principais preocupações do governo está a dívida das empresas brasileiras no exterior, que somam R$ 500 bilhões com vencimento até 2020 que dificilmente conseguiria ser renovada, por causa do descrédito que o país tem no momento no exterior. Caso conseguissem renovar, o custo seria muito alto.
O governo também está preocupado pois bancos como Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Caixa e Santander separaram R$ 148 bilhões em seus balanços caso ocorram eventuais calotes de empresas. Ainda segundo a colunista, a crise financeira não depende do resultado do impeachment.
Sua vitória não seria suficiente para devolver sua credibilidade e liderança e, caso Temer assuma, já começaria ao lado do deputado Eduardo Cunha e o senador Romero Jucá, desacreditados politicamente.
Dentre as propostas de superação da crise, a primeira seria a abertura de linha de crédito com recursos do compulsório dos bancos, para que as empresas possam recomprar os papéis das dívidas que têm lá fora.
A segunda medida seria afrouxar regras para que os bancos renegociem as dívidas que elas têm com eles no Brasil.
A terceira seria proposta seria destravar financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O banco se tornou extremamente conservador após a Operação Lava Jato.
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