Sexta-feira, 26 de Abril

Decreto de Isolamento em Goiás por conta do coronavírus dever ser prorrogado por mais 15 dias

Publicado em 02/04/2020 às 18:31
Em Goiás

O governador Ronaldo Caiado deve anunciar só amanhã (3/4) o novo decreto com novas regras de isolamento a serem seguidas pela população para evitar a propagação do coronavirus.

 

O decreto em vigor tem validade até o próximo dia 4 (sábado) mas as informações de bastidores já dão conta de que a quarentena deve ser prorrogada por mais 15 dias pelo governo para evitar um aumento mais acentuado da curva de infectados no estado que já é crescente.

 

A expectativa do setor empresarial é de que o novo decreto faça concessões para algumas atividades econômicas, que retornaram ao trabalho de forma controlada e gradual, segundo normas pré-estabelecidas.

 

O anúncio das novas regras será feito apenas pelo governador, mas um integrante do alto escalão do governo estadual disse agora a pouco que acredita que o decreto será mesmo prorrogado. Caso haja concessões, elas serão bem pequenas.

 

Agora à tarde representante do Fórum Empresarial se reuniram com o governador para tratar do assunto.

 

O presidente da federação das indústrias de Goiás (FIEG) Sandro Mabel, disse que Ronaldo Caiado frustrou as expectativas dos empresários, pois apenas ouviu mas não adiantou nada sobre o novo decreto.  'ele disse que ainda está ouvindo todos e fazendo algumas alterações', informou.

 

Mas, segundo Mabel, o desespero entre a classe empresarial já é grande e os tribunais devem começar a conceder liminar permitindo que alguns setores voltem a funcionar.

 

Ele adiantou que os empresários goianos já estão definindo algumas estratégias de ações, o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das empresas de assessoramento, perícias, informações e pesquisas no Estado de Goiás obteve uma liminar para impedir que o governo de Goiás e a Polícia Militar proíba o funcionamento de suas empresas filiadas.

 

De acordo com pedido de liminar, os escritórios de contabilidade fazem parte do rol das chamadas atividades essenciais à vida humana e, se esses estabelecimentos forem fechados, o próprio estado será impossibilitado de arrecadar tributos para adquirir os instrumentos indispensáveis à saúde.

 

Mabel já havia lembrado ontem (1) que muitos empresários estão desesperados e oferecendo seus produtos e serviços aos clientes pelas redes sociais. Dessa forma eles estão atendendo com horário marcado e com portas fechadas, o que aumenta o risco de contaminação.

 

“O pessoal vai querer abrir na marra e, depois, o governador vai culpar o setor empresarial se algo der errado. Só dividiremos a responsabilidade com ele se a reabertura ocorrer de forma controlada. Se não for assim, o governo perderá o controle. disse.

 

As informações são do Jornal O Popular.

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