Sábado, 11 de Maio

Jovem em Ceres que postou vídeo falando como se bate em militar pede desculpas

Publicado em 14/12/2019 às 18:26

A Corporação da Polícia Militar se sentiu afrontada com um vídeo que está circulando no aplicativo WhatsApp de um jovem de 18 anos cantando como se bate em militar.

 

No vídeo mostra uma turma de amigos no Curumim em Ceres, quando um dos jovens filma o outro jovem cantando o rap que diz: “Porque cê ta tá ligado, meu mano eu fico a par, hoje eu vou te bater que nem se bate em militar”.

 

Após a circulação do vídeo nas redes sociais, os policiais militares ficaram indignados com essa situação. A reportagem do Populacional entrou em contato com o comandante Fernando Dias de Borba, (Major Borba) da Polícia Militar.

 

Segundo ele, foi uma afronta muito grande que causou indignação em toda tropa. “Eu como oficial não posso deixar o moral da minha tropa cair”. Disse o major.

 

O major ressalta que está trabalhando como nunca pela comunidade. “Os índices de criminalidade estão todos caindo, minha tropa não pode desanimar”.

 

Para o major, é muito frustrante ver o descaso com quem coloca em risco todo dia a vida e a saúde por uma sociedade que pensa como aquele jovem, colocando os militares como vilões.

 

Nós temos famílias e trabalhamos muito, se não temos o devido reconhecimento, merecemos no mínimo respeito”. O major ressalta ainda que a juventude precisa de valores.

 

Em outro vídeo mostra o major Borba falando com o jovem também improvisando um rap e pedindo respeito ao jovem que se diz um dos organizadores de um movimento cultural de Ceres.  

 

 

 Na retratação do jovem feita em vídeo, ele que é um dos organizadores da batalha de MCs Movimento Cultural de Ceres. “O que aconteceu na Batalha foi que a gente estava falando sobre Ditadura Militar, o movimento AI-5, foi uma rima infeliz foi feita, e eu quero pedir desculpas aos militares”. O jovem fala que o contexto foi sobre a Ditadura Militar.

 

“O Ato Institucional nº 5, conhecido usualmente como AI-5, foi um decreto emitido pela Ditadura Militar durante o governo de Artur da Costa e Silva no dia 13 de dezembro de 1968. O AI-5 é entendido como o marco que inaugurou o período mais sombrio da ditadura e que concluiu uma transição que instaurou de fato um período ditatorial no Brasil”.

 

Leitor

 

Um leitor entrou em contato com a reportagem do Jornal Populacional em defesa dos policiais militares. Ele pediu para não ser identificado.

 

Segundo o leitor, está representando a sociedade ceresina, mas também a sociedade brasileira, aquela sociedade do trabalhador, do lutador do dia a dia que sempre tem prezado pelo bem da sua família.

 

O leitor lamenta o fato ocorrido do vídeo que foi postado nas redes sociais mostrando as duas divergências da sociedade.

 

 

O internauta fala da liberdade de expressão de ir e vir e de manifestação ao público, desde que que o cidadão não venha ferir nenhuma instituição. O leitor ressalta que a partir do momento que o cidadão fale, cita alguém passa a ferir aquela pessoa.

 

Vídeo

 

O internauta conta que no momento que o jovem que fez o vídeo dizendo bater no militar, ele feriu a instituição da Polícia Militar que é um órgão público que representa a sociedade de bem.

 

Em defesa aos policiais, o leitor expressa o sentimento de tristeza pelo ocorrido ao major Borba que é o comandante da instituição desta região. O major Borba que vem sempre em defesa da sociedade de bem, em defesa do órgão institucional. Ele que é um dos representes da Polícia Militar do estado de Goiás e que sempre tem prestado um serviço de excelência em todos os lugares que ele tem trabalhado.

 

Repúdio   

 

Para o internauta fica o repúdio as pessoas que postam vídeo e ferem instituições que tanto representam a sociedade.

 

Ele parabeniza a Instituição da Polícia Militar do Estado de Goiás que tanto tem lutado em prol da defesa do cidadão de bem.

 

Ele deixou claro que não quer dizer que a pessoa que postou o vídeo, não seja cidadão do bem. Claro! Pode ser sim, é um cidadão de bem que quer expressar a sua liberdade, a sua vontade, suas ideias.

 

Para o leitor que entrou em contato, expressar suas ideias não é proibido, mas ferir e dizer que vai bater em alguém, já fere a integridade e a moral da pessoa humana.

 

Ele lamenta muito o ocorrido com a Polícia Militar.

 

Comentários


Os comentários não expressam a opinião do Jornal Populacional e são de exclusiva responsabilidade do autor.

Encontre mais notícias relacionadas a: Polícia,

Veja Também