Quinta-feira, 28 de Março

Polícia de Jaraguá prende suspeito de matar homem a enxadada em São Francisco

Publicado em 18/12/2018 às 06:51
São Francisco de Goiás

A Polícia Civil de Jaraguá tomou conhecimento de que desde o dia 09 de dezembro, a pessoa de Ezequias Ferreira de Aquino, morador de São Francisco de Goiás, estava desaparecido. Todas as diligências possíveis já tinham sido feitas, inclusive, a análise de algumas filmagens de câmeras de segurança. No domingo, 16, a Polícia Civil foi informada que tinha sido encontrado o corpo de um homem em um lote baldio na cidade de São Francisco e o corpo apresentava sinais de que poderia ter ocorrido uma morte violenta.

 

Imediatamente os policiais civis deslocaram até o local, observaram que o corpo estava todo coberto por capim e mato e, após várias diligências e informações de populares, foram até a casa do suspeito Cornélio Correia Lourenço. Em conversa com policiais, ele confessou, detalhadamente, como matou a vítima Ezequias e, em seguida, como ocultou o corpo.

 

Disse que no domingo, dia 09, ia fazer um serviço no lote de Ezequias. No local, no início da tarde daquele dia, Ezequias chegou embriagado, eles discutiram e Ezequias tentou agredi-lo. Neste momento, de posse de sua ferramenta de trabalho, uma enxada, desferiu um golpe (enxadada) na nuca de Ezequias.

 

A vítima caiu e, não satisfeito, efetuou mais duas enxadadas na cabeça da vítima. Em seguida, observou grande quantidade de sangue e viu que a vítima tinha morrido. Logo após, para ocultar o corpo, o cobriu com mato e capim e foi embora. No meio da semana, na quarta-feira, já sabendo da notícia do desaparecimento de Ezequias, voltou ao local e conferiu se o corpo ainda estava lá e, como ainda estava, jogou mais entulho em cima do corpo e estava aguardando mais alguns dias para queimá-lo, porém, encontraram o corpo antes.

 

Cornélio Correia foi conduzido para a Delegacia de Polícia Civil de Jaraguá, confessou em detalhes os fatos para a autoridade policial e foi autuado em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver, já que não cabia prisão imediata pelo crime de homicídio qualificado pelo decurso do tempo. Cornélio afirmou o tempo todo ter agido sozinho.

 

A Polícia Civil pleiteará junto ao Poder Judiciário pela prisão cautelar de Cornélio pelo crime de sangue. Ressalte-se que foi o tirocínio aguçado dos policiais civis, somado a informação passada por populares, que propiciou uma resposta rápida e eficaz neste caso grave.

 

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