Terça-feira, 23 de Abril

Detido em Goianésia homem que recebeu mais de R$ 6 mil para matar 4 pessoas

Publicado em 16/11/2018 às 20:44
Goianésia

Paulo Martins Nunes, de 23 anos, foi detido em Goianésia na noite desta terça-feira, 13, por ser um dos suspeitos de matar quatro pessoas na cidade de Várzea Grande, Mato Grosso. O crime teria ocorrido no dia 03 de outubro.

 

Segundo a polícia, o suspeito foi detido pelo sargento Caetano e soldado Azevedo Setor Universitário, por volta das 20h34, após ele mesmo acionar o Centro de Operações da Polícia Militar - COPOM - e confessar o crime.

 

Aos policiais Paulo Nunes, relatou que havia recebido R$ 6.500 juntamente com mais quatro comparsas para matar quatro pessoas rivais de uma facção, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, sendo que das quatro vítimas, duas morreram no local, e as outras duas foram socorridas pelo SAMU, conduzidas ao hospital e posteriormente liberadas.

 

O suspeito informou ainda que desde o dia que os homicídios foram cometidos, vem andando de cidade em cidade e se escondendo das autoridades policiais. Segundo a polícia, Paulo Nunes possui duas passagens por furto e roubo em Goianésia no ano de 2016. Ele saiu para responder em liberdade e nunca mais compareceu às audiências, alegando que a justiça o havia “soltado porque quis”.

 

Após o fato ter sido confirmado pela polícia de Várzea Grande, Paulo Nunes foi levado para a Delegacia de Polícia de Goianésia ficando a disposição da autoridade competente.

 

Os crimes


Paulo Nunes é investigado pela polícia de Várzea Grande por ter cometido, juntamente com 03 comparsas, quatro homicídios no dia 03 de outubro, sendo dois homens e duas adolescentes, uma de 13 e outra de 17 anos.

 

As investigações mostram que as mortes foram encomendadas. A ordem saiu de dentro da penitenciara central de Mato Grosso por uma facção criminosa. O motivo seria por causa de uma rixa (briga) entre duas fações criminosas.

 

As menores, que seriam namoradas dos executados, foram sequestradas e mantidas em cárcere privado por algumas horas com as mãos amarradas para trás. Antes de serem mortas a tiros e terem seus corpos jogados em região de rio, elas ainda foram obrigadas a dizer onde era o esconderijo de seus namorados.

 

Posteriormente, o esconderijo foi invadido pelos suspeitos armados com duas pistolas que atiraram em quatro homens que estavam dormindo na residência. Dois morreram e dois foram socorridos pelo SAMU e sobreviveram.

 

Um dos suspeitos de estar envolvido nas execuções foi preso no dia seguinte ao crime com várias armas de fogo, e até dinamite.

 

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