Quinta-feira, 18 de Abril

Pastores em Goianésia são suspeitos de aplicarem golpes de pelo menos 15 milhões

Publicado em 18/05/2018 às 19:57
Goianésia

A Polícia Civil de Goianésia, com o apoio do GT3 e da Gerência de Operações de Inteligência da Polícia Civil, deflagrou nesta sexta-feira, 18, a operação Habacuque (alusiva ao livro bíblico de mesmo nome englobando o capítulo 2 e versículos 9 e 10), culminando na prisão de três pessoas, sendo dois pastores.

 

Adilson Ney Lopes, e os pastores Alencar Santos Buriti, e Osório José Lopes Junior, foram presos por serem suspeitos de aplicarem golpes na cidade de pelo menos 15 milhões de reais. Aproximadamente 30 pessoas foram vítimas do grupo.

 

O delegado responsável pelo caso, Marco Antônio Maia, explicou ao Portal que os suspeitos fizeram com que muitas vítimas vendessem suas propriedades para aplicarem o dinheiro em um suposto título da dívida agrária. A promessa era de que o “investidor” receberia até 20 vezes o valor aplicado.

 

“Os pastores afirmavam que possuíam um título da dívida agrária no valor de mais de R$ 1 bilhão e que precisavam captar dinheiro para pagar o processo para receber este dinheiro, só que esbanjavam. [compraram] Vários carros importados, mansões. O próprio pastor Osório andou muito com segurança particular. Veio algumas vezes aqui em Goianésia com helicóptero. E acabou que não pagou. Muitas pessoas venderam casas, fazendas e entregaram o dinheiro aos golpistas. A promessa era de que os investidores receberiam até 20 vezes mais o valor aplicado”.

 

O delegado disse ainda que a operação foi realizada em Goianésia, Leopoldo de Bulhões e Goiânia. Adilson Ney foi preso em Goianésia, Osório José, em Leopoldo de Bulhões, e Alencar Santos em Goiânia. Segundo o delegado, os pastores continuavam pastoreando e aplicando o golpe.

 

Em Goianésia o golpe foi aplicado principalmente em 2015. Quando a “bomba” estourou no ano seguinte, os pastores foram embora para outras cidades para não serem presos. Agora, com o êxito na operação, os pastores ficarão à disposição da justiça de Goianésia onde deverão responder pelos crimes praticados.

 

A polícia não divulgou imagens dos suspeitos.

 

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