Chefe do MT de Rialma fala da falta de estrutura e tenta convênios com prefeituras

Publicado em 01/03/2018 às 23:13

Ivan Rocha da Silva, chefe da Agência Regional do Ministério do Trabalho com sede em Rialma, fala da falta de estrutura que o órgão passa.

A reportagem do Populacional questionou a respeito das pessoas que moram em outros municípios como Crixás, Santa Terezinha de Goiás, da dificuldade que elas têm de se locomover até a cidade de Rialma para confeccionar a carteira de trabalho.

Para fazer a carteira de trabalho, o processo é feito pela manhã e à tarde está pronta para ser entregue, muitas vezes as pessoas que moram em outros municípios não pode esperar até a tarde e acaba indo embora para voltar em um outro dia gerando gastos além de transtornos.

Ivan, disse que no momento a situação é crítica porque está surgindo oportunidade para os jovens no mercado de trabalho e a demanda está sendo muito grande na confecção de carteiras. A cidade de Rialma recebe a região inteira para fabricação dessas carteiras, e estão sendo feitas em média de 150 carteiras por dia.

Hoje, Santa Terezinha, Itapaci, Campos Verdes já realizam o protocolo, mas não fabricam carteiras, elas são feitas em Goiânia, o que demora até 30 dias. A cidade de Rialma é o único município desta região que fabrica no mesmo dia.

Ivan, falou que Rialma tem um prazo de até 30 dias para entregar a carteira, mas está entregando no mesmo dia, o que gera um grande congestionamento por falta de estrutura, já que trabalha em quatro pessoas. “Há uma espera muito grande do trabalhador que chega cedo, as vezes sai de casa sem dinheiro até mesmo para comer um lanche”. Comentou Ivan.

O chefe da agência, disse que tem que cobrar do Ministério do Trabalho estrutura para melhor atender as pessoas.

Ivan, disse que iria procurar o prefeito de Crixás ou Santa Terezinha para buscar uma parceria através de um convênio com o Ministério do Trabalho, para que seja aberto um posto de atendimento que seja confeccionado em Rialma e dentro de no máximo três dias as cafeterias sejam entregues em Santa Terezinha, Crixás e outros municípios.

Qualquer município que queira fazer um convênio com o ministério do Trabalho, o mesmo está aberto. Segundo Ivan, tem certos critérios dentro da lei que é preciso de ser cumpridas, onde as vezes as prefeituras opinam por não realizar o convenio.

Isso porque antes a carteira era feita preenchida a mão, e hoje a carteira é digital e existe todo um sistema que gera custo para o município, que por sua vez não tem condições de assumir ou não quer ter a responsabilidade por isso. Conclui Ivan.