Publicado em
22/09/2017
às 19:27
Muitos levam na brincadeira e outros não, e se sentem constrangidos. A reportagem é sobre várias listas que circulam nas rede social WhatsApp, das quais levam nomes de pessoas mais enjoadas, relacionamentos conjugais e outras situações que de fato constrange. Isso está acontecendo em Ceres, Rialma e outras cidades.
O Populacional procurou um advogado para falar a respeito das consequências que a lista pode acarretar para quem criou e também para quem impulsiona.
De acordo com o advogado Dino Ayres, o primeiro momento essas listas, podem até parecer engraçadas, mas são pessoas que se sentem ofendidas, é uma lista muito perigosa. Segundo o advogado, para provar quem fez a lista é muito difícil.
A pessoa que criou a lista, segundo o advogado ela comete crimes de injúria e difamação. O perigo segundo Dino, é para as pessoas que propagam a lista, pois as mesmas também cometem crimes.
As pessoas que se sentirem lesadas, podem procurar o Poder Judiciário, mover queixa crime e até processo de indenização.
Agora para encontrar e provar a pessoa que criou a lista é quase impossível, mas as pessoas que impulsionam, sim podem ser encontradas, basta olhar no grupo. O advogado disse que pelos simples fatos de propagar repassando a lista, comete crimes tanto criminal, como civil.
A título de informação, Dino Ayres, ressalta que é um risco desnecessário, que para muitos que participam de grupo de WhatsApp, uma lista dessa pode ser uma brincadeira, mas a pessoa que tem o nome na lista pode se sentir ofendida.
Dino, recomenda que não seja propagada essa lista, mesmo porque não é uma brincadeira sadia. O advogado comenta que isso pode desencadear outras violências, de repente um colega vai brincar com aquela pessoa que está com o nome na lista, ela pode se sentir ofendida, o que pode cometer uma besteira, uma atitude impensada ainda maior.
Com essas listas de nomes que foram divulgadas, segundo o advogado, algumas pessoas estão procurando o Poder Judiciário por se sentir ofendidas. Para o advogado, as pessoas que se sentem constrangidas, elas tem o direito de procurar a justiça, daí cabe ao juiz decidir.
Mas a recomendação de Dino Ayres, é que não repassa essa lista, mesmo achando que seja uma brincadeira.
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