Publicado em
04/06/2017
às 18:19
Goianésia
O quarteto acusado de cometer o latrocínio (roubo seguido de morte) no Mercadinho Mota em abril do ano passado, que culminou na morte de Realino Vieira da Mota, em Goianésia, foram julgados na última semana e condenados por latrocínio, formação de quadrilha e posse de arma de fogo com numeração raspada.
Se somadas as penas dos 04 envolvidos, a pena chega a quase 90 anos de prisão.
Brainner Dias Cordeiro, de 23 anos, considerado o executor do crime, foi condenado à 20 anos de prisão, inicialmente em regime fechado.
Já Edson Fernandes Camargo, de 30 anos, recebeu pena de 21 anos e 03 meses de reclusão, Rosimar Arcanjo do Carmo, de 24 anos, foi condenado a 23 anos e 04 meses de prisão.
O trio foi acusado de latrocínio, formação de quadrilha e posse de arma de fogo com numeração raspada. Já o quarto envolvido, Paulo Henrique Jesus Sousa, de 29 anos, foi acusado de latrocínio e formação de quadrilha, e recebeu pena de 23 anos e 04 meses de reclusão.
Além da condenação, o Juiz Decildo Ferreira Lopes, ainda negou o direito dos condenados a recorrerem em liberdade.
O Crime - De acordo com a denúncia
De acordo com a acusação, no dia 05 de abril de 2016, por volta das 14h00, no estabelecimento comercial denominado Mercadinho Mota, o acusado Brainner Dias, juntamente com os acusados Paulo Henrique, Edson Ferreira e Rosimar Arcanjo, mediante grave ameaça e violência física exercida com uso de arma de fogo, tentou subtrair, coisas alheias móveis, pertencentes ao comércio.
No decorrer do assalto, o acusado Brainner efetuou disparos de arma de fogo, que levaram a óbito a vítima Realino Vieira da Mota.
Sustenta o Ministério Público que a cada um dos réus incumbiu uma função específica para a execução do crime. O denunciado Brainner Dias seria o responsável imediato pela execução do crime. Paulo Henrique, vulgo “Paulinho”, teria atuado como uma espécie de mentor, sendo ele o encarregado de escolher o local para a prática do assalto e dar as instruções aos demais participantes.
O instrumento utilizado na prática do delito ficou a cargo de Rosimar Arcanjo, apontado como aquele que, sabendo da finalidade de Brainner, lhe emprestou arma. Já Edson Ferreira, vulgo “Galego”, coube o transporte de Brainner até o local do fato, lhe assegurando também o auxílio na fuga.
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