Sábado, 20 de Abril

MPF pede prisão de Luiz Inácio Lula por corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro

Publicado em 03/06/2017 às 21:36

O Ministério Público Federal (MPF) pediu, na manhã deste sábado (3), a prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e de outros seis réus pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

 

Os pedidos de prisão são resultado das alegações finais dos procuradores no caso do triplex no Guarujá.

 

O pedido foi encaminhado ao juiz Sérgio Moro e pede que os réus cumpram as respectivas penas em regime fechado. De acordo com o Uol e o G1, o MPF argumenta que o apartamento no litoral paulista seria entregue pela OAS como propina em troca de contratos com a Petrobras.

 

Também é pedido a apreensão de R$ 87.624.971,26, correspondente ao valor total de propina pago pela empresa. Deste valor, o ex-presidente Lula teria recebido cerca de R$ 3 milhões mais o triplex.

 

Fora isso, os procuradores pediram que Lula pague outros R$ 87 milhões em multas referentes ao apartamento.

 

Até a ex-primeira-dama Marisa Letícia era ré. Também estão entre os réus o ex-presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, e outros executivos da empresa, como Agenor Franklin Medeiros e Paulo Gordilho.

 

A pena dos três, porém, deve ser reduzida pela metade: embora não tenham fechado nenhum acordo de delação premiada, os réus teriam sido “colaborativos” em prestar esclarecimentos sobre as ações de “coautores e partícipes”.

 

Além deste processo, Lula recebeu outras duas denúncias em Curitiba. A primeira seria sobre o recebimento de propina da Odebrecht. Ele é acusado de ter recebido um lote em São Paulo para a construção do novo Instituto Lula além de um apartamento em São Bernardo do Campo.

 

Por fim, a outra denúncia é a de que a Odebrecht e a OAS fizeram reformas no sítio do ex-presidente, em Atibaia. Até agora, já foram ouvidas 26 testemunhas do MPF e 43 testemunhas de defesa dos réus desde o início da operação Triplo X, em janeiro.

A defesa tem até o dia 20 de junho para contestar as denúncias.

 

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