Pedreiro em Ceres, é suspeito de abusar sexualmente da filha de 8 anos

Publicado em 01/05/2017 às 23:51

Um pedreiro chegou a ser detido suspeito de estuprar a filha de 8 anos na cidade de Ceres, no setor Jardim Petrópolis. A reportagem do Jornal Populacional conversou com uma agente do Conselho Tutelar, que informou que o caso ainda está em andamento.

O Conselho Tutelar foi chamado por volta das 22h do último domingo (30/4), para atender a suspeita de estupro de vulnerável. O conselho foi direto para Unidade de Pronto Atendimento (UPA), já que a menina havia sido levada para a referida unidade.

Segundo a conselheira, a criança foi avaliada por um pediatra que preferiu encaminhá-la a um ginecologista, que estava de plantão no Hospital Pio-X.

A conselheira disse que o exame foi pedido pelo delegado Matheus Costa, para constatar de fato se a criança havia sido abusada sexualmente.

Segundo consta no exame do médico ginecologista, não houve conjunção carnal (penetração). A conselheira, relatou ao JP, que pela manhã desta segunda-feira (1/5), a criança também a pedido do delegado foi levada para o médico do Instituto Médico Legal (IML), onde foi feito o exame de corpo delito e ficou constatado que não houve penetração.

A conselheira falou que a criança relatou que houve tentativa de relação sexual pelo pai ao ser ouvida pela Polícia Civil. A criança segundo a conselheira, afirma que o pai passou sua parte íntima, na parte íntima da criança, o que para lei, caracteriza estupro.

A conselheira informou que o delegado pediu para que seja realizado um exame da roupa íntima da menina e da camisa do pai, para ver se encontra sinais que comprovem o estupro.

A reportagem do JP, entrou em contato com o delegado Matheus Costa, ele informou que não teve acesso ao laudo médico, mas disse que o colega delegado de Rubiataba que estava de plantão e atendeu o caso, o informou que não constatou conjunção carnal, e por isso não aconteceu a prisão em flagrante, o suspeito foi liberado.

O delgado disse que vai abrir inquérito para apurar os fatos, o laudo do exame das roupas que foi solicitado pelo delegado, fica pronto em 30 dias.

Após a descoberta, a família estava muito alterada, revoltada com o caso, a mãe da criança segundo a conselheira, está passando por um momento difícil (tratamento de depressão).