Quinta-feira, 25 de Abril

Marconi confirma disputa pelo 4º mandato em Goiás

Publicado em 31/12/2013 às 21:00
Em Goiás

O governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) disse “sim” ao apelo feito por 151 prefeitos, presidentes de 17 partidos e por parlamentares para que concorra, pela quarta vez, ao Palácio das Esmeraldas. Em encontro fechado, que durou mais de duas horas, ontem de manhã, em auditório da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), na Nova Vila, o governador ouviu pedido para que concorra à sucessão estadual.

 

Em seu discurso, Marconi Perillo falou de sua satisfação em realizar um governo com “tantas obras” nos 246 municípios, administrando para “todos os prefeitos”, independente de sigla partidária. A intenção do governador era confirmar a candidatura à reeleição apenas dia 28, sábado, quanto o PSDB e os demais partidos da base realizam as convenções, mas, diante do apelo das lideranças políticas, confirmou que vai concorrer às eleições deste ano.

 

Presentes também no encontro, o vice-governador José Eliton (PP) foi convidado a permanecer na chapa, ao lado de Marconi Perillo. O consenso também foi alcançado em torno do deputado federal para a disputa ao Senado. “Temos chapa majoritária e um leque de partidos aliados. Vamos para a rua, a partir de 5 de julho, para apresentar os resultados do trabalho administrativo e defender novas e avançadas propostas para prosseguir no governo de Goiás”, ressaltou o governador tucano.

 

Entre os prefeitos, vários pertencem a partidos de oposição, como PMDB, DEM, PT, PSB e outros. 30 prefeitos justificaram a ausência, mas reafirmaram apoio à candidatura de Marconi Perillo. “A manifestação de apoio à reeleição do governador Marconi Perillo entusiasma pela quantidade e qualidade de apoio dos prefeitos, de todos os partidos, de todas as regiões”, discursou Jalles Fontoura, prefeito de Goianésia.

 

Os senadores Lúcia Vânia e Cyro Miranda, dez deputados federais e 20 deputados estaduais também reforçaram o apelo para que o governador Marconi concorra à reeleição. “Defendemos novo mandato para Marconi para que Goiás prossiga com o seu desenvolvimento econômico e social. Marconi é moderno, se reinventa e coloca Goiás numa posição de destaque nacional”, sustentou Lúcia Vânia, em seu discurso.

 

A base aliada passa a contar, a partir de agora, com 17 partidos, com a chegada do Pros e o retorno do PSDC. Os demais partidos são: PSDB, PP, PSD, PTB, PPS, PMN, PT do B, PR, PV, PEN, PRB, PDT, PTC, PHS e PSL. Caso o PRTB decida integrar a base aliada, o total será de 18 partidos aliados à reeleição do governador Marconi Perillo.

O presidente nacional do Pros, Eurípedes Júnior, formalizou, ontem, na presença do governador Marconi Perillo, a aliança com o PSDB para a disputa às eleições deste ano em Goiás. “Depois de ouvir Iris Rezende e Antônio Gomide, chegamos à conclusão que a continuidade do programa administrativo do governador Marconi Perillo é melhor para o Estado”.

Eurípedes Júnior adianta que o Pros vai participar das convenções conjuntas com os 17 partidos da base aliada, sábado, em Goiânia, para a demonstração de “coesão” de toda a militância em favor da reeleição do governador Marconi Perillo. “Vamos atuar de forma coesa e motivada para a vitória do governador em 5 de outubro.”

O dirigente assegura que os seis prefeitos do Pros estarão, a partir de agora, integrados às candidaturas de Marconi Perillo a governador, José Eliton a vice-governador e Vilmar Rocha a senador.

Prefeitos do PT

Os 14 prefeitos do PMDB, 17 do DEM e até três do PT participaram do encontro fechado, ontem, em Goiânia, com o governador Marconi Perillo (PSDB).

O prefeito de Goiatuba, Fernando Vasconcelos (PMDB), em seu discurso, rechaçou a acusação do deputado federal Ronaldo Caiado (DEM) de que os prefeitos da oposição estão sendo “pressionados” pelo Palácio das Esmeraldas a apoiar a candidatura de Marconi Perillo, sob pena de não receberem obras do Estado. “Nunca houve pressão, barganha ou coisa parecida. Com a confusão do PMDB e a saída de Júnior Friboi, optei pelo melhor projeto para Goiás, que é a reeleição do governador Marconi Perillo.”

O prefeito de Campos Belos, Aurolino dos Santos Ninha, em sua fala, anunciou que vai defender o nome de Marconi Perillo e não o de Iris Rezende na convenção do Democratas. “O governador Marconi Perillo é democrata, municipalista. Por isso, a sua reeleição é melhor para Goiás. Estarei ao seu lado, defendendo o seu nome, nesta campanha eleitoral. Sem pressão e sem barganha política, por convicção e por idealismo.”

Os prefeitos Erik dos Reis e Cruz (Goiandira), Josaquim Miranda (Teresina de Goiás) e Lucimar Nascimento (Valparaiso), todos do PT, compareceram ao ato político da base que lançou a candidatura do governador Marconi Perillo ao governo de Goiás. “Tenho uma boa relação com o governador. Marconi sempre deu atenção especial à nossa cidade. E, convidada, não poderia deixar de comparecer a essa reunião.” Lucimar lembrou ser fundadora do PT em Valparaiso.

O ex-deputado estadual (foi presidente da Assembleia Legislativa) e secretário de Segurança Pública (gestão Iris Rezende) Frederico Jayme Filho anunciou ontem o seu afastamento da campanha do PMDB para subir no palanque do PSDB tendo como objetivo a reeleição do governador Marconi Perillo. “O PMDB tem dono, é comandado por um coronel que está com as ideias ultrapassadas. O que Iris fez com Friboi é deslealdade, falta de companheirismo”, discursou Frederico Jayme no encontro da base aliada.

Adesão

O empresário Alexandre Magalhães desistiu da pré-candidatura ao governo de Goiás, pelo PSDC, e anuncia apoio à reeleição do governador Marconi Perillo (PSDB). “O governador administra bem, é moderno. Por isso, me afasto da disputa e integro o seu exército que vai buscar votos para que conquiste o quarto mandato.”

Em encontro do governador com os integrantes da base aliada, ontem, Alexandre Magalhães justificou seu afastamento do processo eleitoral dizendo que Marconi Perillo realiza uma “ótima administração” e que, portanto, precisa de mais quatro anos para dar prosseguimento às obras que realiza em Goiás.

O PSDC fazia parte do governo Marconi Perillo quando o então presidente, Ademar Borges, afastou da base aliada. Em seguida, a direção nacional retirou Borges do comando partidário, nomeando o professor Aldo Muro Júnior para a presidência.

Brasil 247/Goiás 

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