Detentos do semiaberto em Jaraguá dizem que não há condições de cumprir pena

Publicado em 31/12/2013 às 21:00
Jaraguá

Os detentos do regime semiaberto do Centro de Inserção Social de Jaraguá querem condições mínimas para continuar cumprindo pena. A reivindicação foi feita ao repórter Eduardo Almeida (Dude Bill), durante seu programa na Rádio Cidade, no sábado, 21. Dudi Bill que apresenta no horário programa musical sertanejo, abriu espaço (excepcionalmente) para que os detentos pudessem fazer suas queixas. Eles negaram qualquer envolvimento com o que ocorreu no presídio e afirmaram que só querem o básico para retornar à noite para a cadeia.

Eles criticaram o local que foi arrumado para eles dormirem, enquanto não há uma solução para a área que pegou fogo na cadeia. De acordo com o repórter Eduardo Almeida, os albergados, reclamam de mofo, mau cheiro e da falta de colchões. “É impossível ficar lá” disse um deles.

Ainda segundo, Eduardo Almeida, o advogado Eder Filho, ficou de acompanhar o caso, ao mesmo tempo em que o Ministério Público, através do promotor de justiça, Everaldo Sebastião de Souza, foi comunicado da situação.

Alguns dos albergados, disseram que a fiação elétrica do Centro de Inserção Social de Jaraguá é bastante precária e que o fogo pode ter começado em função disso. Por enquanto o impasse continua, até que sejam dadas respostas definitivas por parte das autoridades.

Com problema crônico de superlotação, a cadeia pública de Jaraguá, é considerada um barril de pólvora.

No entanto os graves problemas no local poderiam ser amenizados se o Governo do Estado de Goiás tivesse interesse em concluir a outra unidade prisional do município, iniciada em 2006.

Lá (na obra abandonada) já foram gastos mais de meio milhão de reais.

Folha de Jaraguá