Publicado em
28/06/2016
às 20:53
Após a Topa, a ONG que cuida de animais reagir a uma denúncia de maus-tratos de um cavalo na cidade de Rialma, o caso foi parar na polícia. O animal, foi levado para outro local onde terá um tratamento adequado.
A Topa chamou a reportagem do JP, para acompanhar o caso, o animal estava em um pasto muito seco, segundo a ONG, sem água, sem comida e sob sol forte.
Bem debilitado, o animal nem mesmo conseguia levantar do local que estava, em um pasto na Rua Vicente Gonçalves, no setor Planalto. O caso já está no Ministério Público de Rialma.
O animal, através de uma retroescavadeira foi removido para debaixo de uma árvore naquele pasto.
De acordo com a ONG que recebeu novas denúncias, de que o animal continuava com maus-tratos.
Uma empresária que ficou sensibilizada com o caso, ofereceu ajuda, cedendo um local adequado para este animal e vai cuidar dele.
A reportagem do JP, conversou com tenente Habash da Polícia militar, que esteve na casa de Honório Jeremias de Oliveira, dono do animal.
Habash, relatou a reportagem que de fato o animal encontrado em situação de maus-tratos no último final de semana, no dia foi feito um boletim de ocorrência, e nesta terça-feira (28/6), mais uma denúncia de maus-tratos.
O animal, segundo Habash, estaria na mesma situação, não obtendo o tratamento adequado.
Ainda de acordo com o tenente Habash, o delegado solicitou a presença do dono do animal, Honório Jeremias de Oliveira, de 76 anos, a comparecer na DP para prestar esclarecimento.
Após o dono do animal ser ouvido, segundo Habash, foi feito um TCO contra a pessoa de Honório que foi liberado.
A reportagem também conversou com ele, ao ser indagado sobre o motivo do animal ter chagado a essa situação de maus-tratos, ficando debaixo de um sol forte, sem agua e sem comida, Honório respondeu que não sabia.
Honório afirmou a reportagem que o animal não estava sem água e nem comida e disse que tem ração sobrando.
O tenente Habash, perguntou a ele se não fazia nenhuma objeção de retirar o cavalo daquele local de maus-tratos e leva-lo para outro local adequado que alguém pudesse trata-lo, Honório respondeu que não faria nenhuma objeção e que acharia bom.
Solange Calixto, empresária sensibilizada ao ver o cavalo em uma situação lastimável, se dispôs a leva-lo para um local adequado e tratar dele com os cuidados necessários.
Já Honório, segundo o art. 32 da Lei nº 9.605, de1998, pode pegar pena de detenção de três meses a um ano e multa.
Está prevista nesta lei; que maltratar animais de qualquer espécie é considerado crime ambiental.
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