Sábado, 20 de Abril

Dono de animal em maus-tratos em Rialma é levado a DP para esclarecimento

Publicado em 28/06/2016 às 20:53

Após a Topa, a ONG que cuida de animais reagir a uma denúncia de maus-tratos de um cavalo na cidade de Rialma, o caso foi parar na polícia.  O animal, foi levado para outro local onde terá um tratamento adequado.

 

A Topa chamou a reportagem do JP, para acompanhar o caso, o animal estava em um pasto muito seco, segundo a ONG, sem água, sem comida e sob sol forte.

 

Bem debilitado, o animal nem mesmo conseguia levantar do local que estava, em um pasto na Rua Vicente Gonçalves, no setor Planalto. O caso já está no Ministério Público de Rialma.

 

O animal, através de uma retroescavadeira foi removido para debaixo de uma árvore naquele pasto.

 

De acordo com a ONG que recebeu novas denúncias, de que o animal continuava com maus-tratos.

 

Uma empresária que ficou sensibilizada com o caso, ofereceu ajuda, cedendo um local adequado para este animal e vai cuidar dele.

 

 

A reportagem do JP, conversou com tenente Habash da Polícia militar, que esteve na casa de Honório Jeremias de Oliveira, dono do animal.

 

Habash, relatou a reportagem que de fato o animal encontrado em situação de maus-tratos no último final de semana, no dia foi feito um boletim de ocorrência, e nesta terça-feira (28/6), mais uma denúncia de maus-tratos.

 

O animal, segundo Habash, estaria na mesma situação, não obtendo o tratamento adequado.

 

 

Ainda de acordo com o tenente Habash, o delegado solicitou a presença do dono do animal, Honório Jeremias de Oliveira, de 76 anos, a comparecer na DP para prestar esclarecimento.

 

Após o dono do animal ser ouvido, segundo Habash, foi feito um TCO contra a pessoa de Honório que foi liberado.  

 

A reportagem também conversou com ele, ao ser indagado sobre o motivo do animal ter chagado a essa situação de maus-tratos, ficando debaixo de um sol forte, sem agua e sem comida, Honório respondeu que não sabia.

 

 

Honório afirmou a reportagem que o animal não estava sem água e nem comida e disse que tem ração sobrando.

 

O tenente Habash, perguntou a ele se não fazia nenhuma objeção de retirar o cavalo daquele local de maus-tratos e leva-lo para outro local adequado que alguém pudesse trata-lo, Honório respondeu que não faria nenhuma objeção e que acharia bom.

 

Solange Calixto, empresária sensibilizada ao ver o cavalo em uma situação lastimável, se dispôs a leva-lo para um local adequado e tratar dele com os cuidados necessários.

 

Já Honório, segundo o art. 32 da Lei nº 9.605, de1998, pode pegar pena de detenção de três meses a um ano e multa.

 

Está prevista nesta lei; que maltratar animais de qualquer espécie é considerado crime ambiental.

 

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