Quarta-feira, 24 de Abril

Vendedor de consórcio é preso acusado de golpes em Goiânia

Publicado em 25/01/2016 às 21:46

Dono de uma empresa especializada em consórcios de veículos, Lincoln Santiago Freire, de 29 anos, foi preso acusado de enganar pelo menos sete pessoas nos últimos seis meses na Grande Goiânia. De acordo com as investigações, o corretor recebia as parcelas referentes ao consórcio mas não repassava os valores para o banco.

 

Foi depois de descobrirem, junto a um banco ligado à Chevrolet, que pelo menos cinco parcelas que tinham sido pagas não foram creditadas, que sete pessoas se uniram e procuraram a Decon.



Ao investigar o caso, o delegado Webert Leonardo descobriu que Lincoln, que é dono da Global Representações de Consórcios, conseguia atrair clientes em estandes de vendas que montava em shoppings da Grande Goiânia com a falsa promessa de entregar o veículo consorciado no prazo máximo de seis meses.

 

A primeira parcela paga pelo interessado era repassada ao banco, mas as outras ficavam com o corretor. O consorciado, porém, só constatava o golpe ao procurar pelo veículo que seria entregue no sexto mês - como havia prometido o corretor. 'Como o Lincoln repassava aos consorciados um recibo de sua empresa que não tinha valor algum, eles só percebiam o golpe quando iam ao banco e constatavam que apenas a taxa pela abertura do contrato havia sido paga', destacou Webert Leonardo.

 

Ao solicitar a decretação da Prisão Preventiva do acusado, o delegado descobriu que Lincoln Santiago já foi condenado por um crime semelhante em 2011 em Santo Antônio do Descoberto, mas como a pena foi inferior a dois anos a reclusão - foi substituída por prestação de serviços à comunidade.



Preso no final de semana em sua casa na Vila Rosa, em Goiânia, o corretor será encaminhado nesta segunda feira (25/01) para a Casa de Prisão Provisória em Aparecida de Goiânia, onde irá aguardar o julgamento pelo crime de Estelionato.

 

O delegado Webert Leonardo acredita que a divulgação do fato e da imagem do acusado fará com que novas vítimas compareçam na Decon para denunciá-lo.

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