Quinta-feira, 28 de Março

Líder do PMDB cobra investigação do MP sobre valor do show ‘Cabaré’

Publicado em 04/12/2015 às 12:05

O cachê de R$ 850 mil para uma apresentação dos cantores Leonardo e Eduardo Costa, com o espetáculo Cabaré, no réveillon em Goiânia causou indignação no meio artístico e entre os servidores públicos – que estão sem o reajuste da data-base.

 

O líder do PMDB na Assembleia Legislativa, José Nelto, decidiu entrar com representação no Ministério Público Estadual pedindo investigação sobre os valores do contrato entre o governo de Goiás e a empresa Talismã, de propriedade do cantor Leonardo. São fortes os indícios de que os valores pagos pelo show estão superfaturados.

 

De acordo com portais especializados, os shows mais requisitados e caros do País na atualidade são dos cantores Wesley Safadão, Ivete Sangalo e da dupla sertaneja Jorge e Mateus. O cachê deles varia entre R$ 400 e R$ 500 mil reais. O espetáculo Cabaré, de Leonardo e Eduardo Costa, não figura nem entre os dez mais caros – a lista do top 10 termina na faixa dos R$ 150 mil.

 

Como há uma corrida por eventos no réveillon, os cachês aumentam. Ainda assim, não há nenhum parâmetro para os pagos pelo governo de Goiás. Individualmente, a contratação de Leonardo não ultrapassa R$ 100 mil. Em dupla com Eduardo Costa e em data especial, acredita-se que o evento possa valer R$ 200 mil a R$ 250 mil. Ou seja, até quatro vezes menos do que o valor do contrato.

 

A decisão de José Nelto de cobrar investigação ocorre em meio a condenação do cantor Zeca Pagodinho, no Distrito Federal. Contratado em 2008 para dois shows no DF, o pagodeiro foi condenado por cobrar valores acima dos praticados por ele em outros eventos. Zeca Pagodinho foi condenado a três anos de prisão e teve a pena revertida em multa e serviços sociais. (Com informações Goiás Real).

 

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