Publicado em
07/10/2015
às 01:04
Renata Rezende, tesoureira da Prefeitura de Estrela do Norte, suspeita de envolvimento na morte do ex-prefeito da cidade, Geraldo Nicolau Filho, em depoimento à polícia, relata que está arrependida, comenta o delegado André Medeiros.
Renata se entregou à polícia nesta terça-feira (6) e confessou a participação no crime, que ocorreu há cinco dias no pátio de um motel de Mara Rosa, no norte de Goiás.
Câmeras de segurança registraram, toda a ação do homicídio de Geraldo. São suspeitos: o prefeito da cidade do (PMDB) Welligton José de Almeida), a primeira-dama e um irmão do gestor, que não foram mais vistos após o crime.
De acordo com informações do delegado Medeiros, a servidora disse que a primeira-dama ligou no dia do crime por estar desconfiada que o ex-administrador estivesse tendo um caso com a mulher do irmão do prefeito e pediu que ela fosse ao motel confirmar a suspeita. “Durante o depoimento, ela chorou e disse que foi ao local por ter muita amizade e consideração pela primeira-dama.
Porém, ela disse que não sabia que o ex-prefeito fosse ser morto. Contou também que, se pudesse, voltaria atrás e jamais teria aceitado ir no local”, disse o delegado.
De acordo com as investigações, Renata esteve no local antes do crime e avisou aos demais suspeitos da presença da vítima no local. “Ela pediu um quarto na recepção, entrou, viu que o carro usado pela mulher do irmão do prefeito estava no local, saiu e avisou a primeira-dama”, disse o delegado.
A tesoureira estava foragida desde sexta-feira (2), quando a Justiça expediu um mandado de prisão contra ela. Ela se apresentou à Policia Civil de Anápolis, a 55 km de Goiânia nesta manhã.
“No dia do crime, depois de avisar a primeira-dama, ela foi levar o filho do prefeito até casa de parentes em Anápolis. Lá, ela ficou sabendo por comentários das pessoas na rua que tinha acontecido o crime. Com medo de ser presa, ela preferiu consultar advogados antes de se apresentar”, explicou o delegado.
Após ser detida em Anápolis, a suspeita foi encaminhada para Mara Rosa, onde está presa no presídio municipal. Ela vai responder por participação no homicídio. Se condenada, ela pode ficar presa de 12 a 30 anos.
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