Sexta-feira, 19 de Abril

Raianne Aparecida é condenada a 10 anos e 5 meses no semiaberto por homicídio em Ceres

Publicado em 06/12/2021 às 22:59
Ceres

Em novembro de 2017 em Ceres, aconteceu um crime envolvendo duas mulheres. Raiane Aparecida do Vale com 22 anos na época e Priscila Souza Costa de 25 anos.


O crime aconteceu na madrugada de 25 de novembro daquele ano em frente a uma boate chamada Barril Public House, que hoje não existe mais.

 

A reportagem do JP na época fez uma entrevista com a Raianne Aparecida, que explicou como aconteceu.

 

Raiane Aparecida foi acusada de esfaquear e matar Priscila Souza Costa. Na madrugada do dia 25 de novembro de 2017, Raianne explicou no vídeo que ao chegar na boate, logo Priscila chegou, pois havia ficado sabendo que Raianne estava na boate, Priscila passou pelo referido estabelecimento, segundo Raianne sendo provocada pela vítima.

 

Raianne fala que Priscila juntamente com os amigos e o namorado, pararam um pouco mais abaixo de onde ela estava, depois Priscila se aproximou da suspeita provocando de várias maneiras, Raianne sempre ignorando as provocações, assim  ela relatou no vídeo.



Vítima: Priscila Souza Costa 


O Julgamento aconteceu nesta segunda-feira (6/12). O júri começou  às 09h45 e terminou às 16h43, realizado na Comarca de Ceres. A condenação pelo crime de Priscila Souza Costa, ocorreu em júri popular. De acordo com o documento,  Raiane Aparecida recebeu a condenação por homicídio privilegiado, foram 10 anos e 5 meses.

 

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De acordo com Eduarda Miranda da Costa Bernardes , advogada de Raianne, a  defesa foi feita alegando legítima defesa e homicídio privilegiado, tendo em vista que o homicídio privilegiado se enquadraria perfeitamente ao caso. Disse Eduarda.

 

Ainda de acordo, com Eduarda Miranda, os jurados acataram a tese do homicídio privilegiado pois houve provocação da vítima e por Raianne estar movida de violenta emoção. O homicídio privilegiado, consta no art 121, parágrafo 1 do CP, tem a redução de 1/6 a 1/3.

 

Eduarda, conta, como Raianne  estava em prisão domiciliar, o tempo que foi “presa” foi computado a pena, motivo pelo qual está no semiaberto. Eduarda, lembra que o homicídio privilegiado não é crime hediondo, portanto, Raianne está próximo do aberto, ou até mesmo do benefício do livramento condicional.

 

A reportagem do JP, não conseguiu falar com a defesa da vítima, caso queira manifestar, o espaço está aberto.


Assista entrevista realizada no dia do crime, 25 de novembro de 2017. 

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