Publicado em
04/12/2021
às 15:17
Em Goiás
Uma
fazendeira contou com exclusividade à TV Anhanguera como convenceu o caseiro
Wanderson Mota Protácio, de 21 anos, suspeito de matar a mulher grávida, a
enteada e um fazendeiro, a se entregar à polícia na manhã deste
sábado (4), em Gameleira de Goiás. O crime aconteceu no dia 28 de novembro
e, desde então, ele estava foragido.
"Eu
estava dormindo e meu marido havia saído para pegar leite. Ele bateu na janela,
apontou a arma para mim, falou que era um assalto e que ia me matar. Eu pedi
calma, falei pra ele ficar tranquilo que eu iria ajudá-lo", contou Cinda
Mara.
Cinda
conta que, após conseguir acalmar Wanderson, ele chegou a tomar café e vestir
uma camisa. Ela disse que conseguiu chamar o marido, que o colocou o suspeito
no carro e o levou até os policiais. A fazendeira chegou a tirar uma foto com
Wanderson antes da prisão dele.
"Ele
pediu bolacha, estava tremendo demais porque estava com muito frio. A gente deu
uma blusa para ele vestir, aí ele vestiu a blusa. Sentei na frente dele e pedi
para me olhar nos olhos. Ele estava com revólver, estava carregado, cheio de
bala", contou.
A
fazendeira foi conduzida a prestar depoimento na delegacia de Anápolis,
local onde Wanderson se encontra preso na manhã deste sábado.
Crimes
Os
três assassinatos aconteceram em Corumbá de Goiás, no Entorno do DF.
Segundo a Polícia Civil, primeiro, o suspeito matou a mulher dele que
estava grávida, Ranieri Aranha Figueiró, de 21 anos, e a enteada Geysa Aranha
da Silva Rocha, de 2 anos e 9 meses.
Em
seguida, ele furtou um revólver e matou o fazendeiro Roberto Clemente de
Matos, de 73 anos, para roubar a caminhonete dele e fugir da cidade. Wanderson
também tentou estuprar a mulher do fazendeiro, mas não conseguiu, e atirou no
ombro dela.
O
secretário de Segurança Pública de Goiás (SSP), Rodney Miranda, disse que
Wanderson Mota, confessou ter matado a mulher grávida, a enteada e um
fazendeiro em Corumbá de Goiás.
“Ele
está tranquilo, está falando, não está negando nada. Mesma frieza. Está
querendo justificar o injustificável”, afirmou o secretário.
Os comentários não expressam a opinião do Jornal Populacional e são de exclusiva responsabilidade do autor.
21/03/2024 às 14:27