Quinta-feira, 28 de Março

Mulher convence Wanderson Mota a se entregar à polícia

Publicado em 04/12/2021 às 15:17
Em Goiás

Uma fazendeira contou com exclusividade à TV Anhanguera como convenceu o caseiro Wanderson Mota Protácio, de 21 anos, suspeito de matar a mulher grávida, a enteada e um fazendeiro, a se entregar à polícia na manhã deste sábado (4), em Gameleira de Goiás. O crime aconteceu no dia 28 de novembro e, desde então, ele estava foragido.

 

"Eu estava dormindo e meu marido havia saído para pegar leite. Ele bateu na janela, apontou a arma para mim, falou que era um assalto e que ia me matar. Eu pedi calma, falei pra ele ficar tranquilo que eu iria ajudá-lo", contou Cinda Mara.

 

Cinda conta que, após conseguir acalmar Wanderson, ele chegou a tomar café e vestir uma camisa. Ela disse que conseguiu chamar o marido, que o colocou o suspeito no carro e o levou até os policiais. A fazendeira chegou a tirar uma foto com Wanderson antes da prisão dele.

 

"Ele pediu bolacha, estava tremendo demais porque estava com muito frio. A gente deu uma blusa para ele vestir, aí ele vestiu a blusa. Sentei na frente dele e pedi para me olhar nos olhos. Ele estava com revólver, estava carregado, cheio de bala", contou.

 

A fazendeira foi conduzida a prestar depoimento na delegacia de Anápolis, local onde Wanderson se encontra preso na manhã deste sábado.

 



Crimes

Os três assassinatos aconteceram em Corumbá de Goiás, no Entorno do DF. Segundo a Polícia Civil, primeiro, o suspeito matou a mulher dele que estava grávida, Ranieri Aranha Figueiró, de 21 anos, e a enteada Geysa Aranha da Silva Rocha, de 2 anos e 9 meses.

 

Em seguida, ele furtou um revólver e matou o fazendeiro Roberto Clemente de Matos, de 73 anos, para roubar a caminhonete dele e fugir da cidade. Wanderson também tentou estuprar a mulher do fazendeiro, mas não conseguiu, e atirou no ombro dela.

 

O secretário de Segurança Pública de Goiás (SSP), Rodney Miranda, disse que Wanderson Mota, confessou ter matado a mulher grávida, a enteada e um fazendeiro em Corumbá de Goiás.

 

“Ele está tranquilo, está falando, não está negando nada. Mesma frieza. Está querendo justificar o injustificável”, afirmou o secretário.

Comentários


Os comentários não expressam a opinião do Jornal Populacional e são de exclusiva responsabilidade do autor.

Encontre mais notícias relacionadas a: Polícia,

Veja Também