Publicado em
23/09/2020
às 14:41
Na manhã desta quarta-feira (23/9) os mototaxistas de Ceres e Rialma realizaram uma homenagem ao colega Wesley Alves de Araújo, morto a tirospor um policial militar na cidade de Rialma na tarde desta terça-feira (22/9).
O cortejo fúnebre passaram por algumas ruas e avenidas de Ceres, ao chegar no cemitério, todos os mototaxistas pegaram nas mãos, e deram uma salva de palmas para a vítima Wesley Alves.
Agnaldo Navarro (Agnaldo do mototaxi) disse que esse tipo de situação não volte acontecer. Os colegas pediram justiça.
Sepultamento
Sob forte comoção de familiares, parentes e amigos, o corpo foi enterrado hoje pela manhã (23) no cemitério local.
A reportagem do Populacional tentou falar com familiares, mas devido o abalo emocional muito grande, preferiram não falar no momento.
Major Borba
De acordo com o Major Borba Comandante da 22ªCIPM que lamenta muito o ocorrido e está muito triste com este fato isolado.
Major, conta que não foi a instituição que cometeu o crime, foi um policial militar cabo J. Carlos, que após o crime foi preso em flagrante, levado para a delegacia, em seguida foi para o Instituto Médico Legal (IML) de Ceres para os procedimentos.
Borba, relatou também que o cabo passou pela corregedoria e levado para o presídio Militar em Goiânia.
Justiça
O comandante contou que a Polícia Militar quer justiça como qualquer outro da sociedade e que o acusado vai responder pela justiça comum, além de responder administrativamente que pode possivelmente perder a função que ele ocupa.
A vítima não conhecia a passageira do qual fez a corrida
A reportagem do Jornal Populacional conversou com alguns colegas da vítima, eles relataram que Wesley Alves não conhecia a passageira e que foi uma corrida normal. A mulher que esperava o marido (J. Carlos), como ele não foi buscá-la, ela foi até o mototaxi Ceres e pediu para que a levasse até sua casa em Rialma, como era a vez de Wesley fazer a corrida, ele a levou.
O major Borba, disse a reportagem que conversou com a mulher do cabo , a versão foi a mesma, confirma o que os colegas falaram.
Partindo dessa versão, segundo major deduz que realmente eles não se conheciam e que qualquer mototaxista que tivesse feito a corrida, segundo Borba poderia passar pela mesma situação.
Ao chegar na casa para deixar a passageira, o policial segundo Borba já agrediu o mototaxista com o capacete, momento que a guarnição da Policia Militar foi chamada, ao chegar no local, o cabo J. Carlos, de acordo com o major, estava saindo com a arma de dentro da casa. Os militares tentaram conter o policial, mas como ele tem um porte físico avantajado, conseguiu sair dos policiais, dando atém mesmo uma coronhada no peito do sargento Amorim.
Nesse momento, segundo relatos do Borba, o cabo correu e alcançou o mototaxista que acabou efetuando os disparos contra Wesley Alves terminando em tragédia.
A reportagem do JP, não conseguiu contato com a defesa do acusado.
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