Publicado em
08/04/2020
às 20:25
Um pequeno levantamento que o Jornal Populacional fez em algumas empresas de Ceres em relação a férias antecipadas para funcionários e até mesmo casos de demissões por conta da pandemia do coronavírus.
Empresários de vários segmentos relataram que houveram demissões e férias coletivas. No segmento de confecções, um empresário que preferiu não identificar o nome da loja, contou que não chegou a demitir, mas deu férias coletivas para todos funcionários durante os 15 da quarentena.
O questionamento foi feito antes do segundo decreto do governado Ronaldo Caiado. Segundo o empresário, caso o decreto de fechamento das empresas fosse prorrogado, a tomada de decisão é que serão demitidos todo o quadro de funcionários. O empresário conta ainda que está analisando o encerramento das atividades da empresa em Ceres, e no estado de Goiás.
Uma loja no ramo de veículos demitiram todos os funcionários.
Várias empresas no ramo alimentícios demitiram inúmeros funcionários, proporcionaram férias coletivas. A reportagem conversou com vários deles que disseram não saber como será o decorrer após passar essa pandemia. Muitos deles relataram: “Vamos aguardar para ver o que vai dar”, pode ser que há mais demissões”.
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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, no dia 17 de março de 2020 assinou decreto determinando a suspensão de atividades no comércio, como shoppings, bares, cinemas, entre outros.
A medida, segundo o governador, é para diminuir a movimentação da população em tempos de pandemia do coronavírus. O decreto determinava suspensão por 15 dias atividades do comércio que não fosse essencial.
Com vencimento para 4 de abril de 2020, o decreto foi prorrogado para mais 15 dias, encerrando dia 19 de abril.
Flexibilização da quarentena a partir de 19 de abril
Apesar de admitir a possibilidade de flexibilização da quarentena a partir de 19 de abril, o governador Ronaldo Caiado (DEM) afirma que a decisão não deve ser para todo o Estado. Em entrevista publicada em sua rede social, na terça-feira (7), o gestor informou que Goiânia é uma cidade que o preocupa. Ele citou que, apesar de Goiás ter o maior índice de isolamento com quase 60%, a capital está em 56%. “Se chegar a 50%, a chance de liberar [flexibilizar] aqui é pouca.”
“Não dá para tomar uma decisão para todo o Estado”, declarou o governador. Caiado expôs que existe um comitê de crise de combate ao novo coronavírus (Covid-19), formado por diversos secretários, que avalia os diversos segmentos da sociedade. O intuito é, justamente, ter um protocolo para que a categoria possa voltar ao trabalho com as regras do Ministério da Saúde. “Não é voltar, simplesmente. O uso de máscara, por exemplo, seria obrigatório.”
Ele também apontou que, mesmo com a flexibilização, esta pode não ser definitiva. “Não quer dizer que amanhã, se tivermos um crescimento abrupto não podemos voltar [a quarentena]. Não é uma dose só.” Caiado declara que para calibrar a situação precisa dos mecanismos que quer ter a partir do dia 19. (Parte do texto foi reproduzido do Mais Goiás).
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