Publicado em
26/03/2020
às 19:16
Os trabalhadores da Feira Hippie de Goiânia irão às ruas caso o governo não ofereça assistência a eles. Essa é a posição da Associação dos Feirantes da Feira Hippie de Goiânia. Eles afirmam que estão sem qualquer ajuda do governo e exigem o pagamento de um salário mínimo por um prazo de três meses para que possam se sustentar durante a quarentena causada pelo coronavírus.
A associação informou que os trabalhadores estão sobrevivendo graças a doações e ajuda de amigos. Os feirantes estão pensando e meios de como fazer uma manifestação para chamar a atenção do poder público. A ideia é que o formato seja definido até sábado (28).
De acordo com o presidente da entidade, Waldivino da Silva, os micro empresários e trabalhadores informais da feira estão em uma situação insustentável. Ele reclama que, desde a publicação do decreto, no dia 17 de março, não houve nenhuma posição do governo com relação à Feira Hippie.
“No dia 16 o feirante fez compras e pagou os credores. No dia 17 veio o decreto. Hoje nós estamos passando dificuldade de boca. Não podemos vender a mercadoria nem conseguimos trabalhar. Tem feirante que tinha 60 reais na carteira quando veio o decreto”, disse o presidente.
Waldivino ressaltou que os feirantes vão respeitar a quarentena, mas que precisam de apoio do governo para isso.“O governador se reuniu com os representantes dos empresários, das galerias, mas não sentou [sic] com os feirantes da maior feira a céu aberto da América Latina. Ninguém conversou com a gente. Eu tenho 5.575 pessoas na feira hippie. Nós não vamos aguentar até domingo. Ou a gente morre de vírus ou morre de fome”, ressaltou.
(Matéria reproduzida parcialmente do site Mais Goiás).
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