Sábado, 20 de Abril

Aluno suspeito de matar coordenador dentro de escola em Goiás é preso

Publicado em 01/09/2019 às 19:41

O aluno que foi preso por matar o coordenador de uma escola em Águas Lindas de Goiás disse que a intenção era apenas dar um susto no professor, segundo informações do delegado Cléber Martins, responsável pela investigação. Anderson da Silva Leite Monteiro, de 18 anos, afirmou em depoimento que deu uma facada na barriga de Bruno Pires de Oliveira, de 41 anos.

 

'Ele confessou a autoria do crime e alegou que intencionava dar um susto no professor, cortando sua barriga, porém a faca acabou perfurando o abdômen da vítima de forma fatal', disse o delegado.

 

Anderson não apresentou advogado à Polícia Civil, por isto, conforme o delegado, o caso será comunicado à Assistência Jurídica da Comarca de Águas Lindas.

 

O homicídio aconteceu na sexta-feira (30). Segundo a Polícia Civil, o aluno do 9º Ano cometeu o crime porque não gostou de ser retirado de um programa esportivo do colégio.

 

'Alegou Anderson que a motivação é porque foi conversar com o professor para lhe pedir uma chance de ser reintegrado ao programa Mais Educação. Porém, ele teria dito que o autor seria 'um vacilão', ocasião em que sacou a faca que trazia em sua cintura e desferiu o golpe contra a vítima. Um golpe apenas, que foi suficiente para causar a morte do professor', completou Martins.

 

 

De acordo com o delegado, a faca usada por Anderson foi emprestada por um amigo, que também estuda na escola. Segundo o investigado, o colega não sabia da intenção dele. De qualquer forma, o dono da faca ainda será ouvido pela polícia.

 

Conforme o estudante, a faca foi abandonada nas proximidades da escola. O objeto já foi localizado e apreendido.

 

O delegado espera concluir o inquérito nesta semana. Ele ainda precisa ouvir testemunhas e receber laudos da perícia. Segundo Martins, Anderson será indiciado por homicídio doloso consumado qualificado, em virtude da motivação fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Se condenado, pode pegar até 30 anos de prisão.

 

 

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