Quinta-feira, 28 de Março

Moradores do Parque Real em Rialma, cobram da prefeitura melhorias da situação crítica

Publicado em 10/03/2019 às 23:04

A reportagem do Jornal Populacional foi chamada no setor Parque Real que fica na região norte de Rialma, para mostrar a situação crítica que se encontra o setor. Os moradores reclamam da falta de estrutura, um dos moradores disse que está jogado às traças.

 

O morador Carlos Ramos, conta que o setor está em uma situação muito crítica, sem infraestrutura, principalmente quando chove fica praticamente intransitável, é muito perigoso. Ele conta que um outro morador com veículo ao descer pela via principal acabou caindo em uma ribanceira que se encontra no setor.

 

Carlos Ramos, fala do prejuízo não somente dele, mas de todos os moradores, que todos reclamam pelos direitos e ninguém faz nada. Carlos se dispôs a falar, para ver se alguma autoridade possa fazer algo para melhorar a situação do Parque Real.

 

 

A moradora Divanir Ferreira da Silva, que mora na Rua 86 do referido setor, segundo ela, em época de chuva, para sair de dentro de casa é preciso amarrar sacolinhas nos pés, devido a quantidade de barro e na época da poeira não consegue dormir por causa da poeira. Há sete anos morando no setor, até hoje nunca obteve melhorias.

 

Divanir Ferreira, contou que ninguém olha por eles, só olha quando é para receber o IPTU, a moradora disse que vai até a coletoria para pagar o tributo. O esposo da Divanir, Manoel Dias, disse que esta época do ano pra sair de moto é um sacrifício, outras vezes tem que tampar os buracos feitos pela água da chuva para poder transitar, além do prejuízo no veículo.

 

Maciel da Silva, relatou ao Populacional que mora no setor há 8 anos, e disse que fez reunião com prefeito anterior, a resposta é que o setor não estava cadastrado no município.

 

Ela falou que ninguém tem dó moradores, disse ainda que é um tremendo de um descaso com os eleitores. “Nós estamos jogado às traças”. Disse o morador.

 

 

A reportagem fala com o prefeito Fred

 

O prefeito Fred, disse a reportagem que o proprietário do loteamento, Sr. Marco Cano, havia feito um acordo na época com então prefeito Evaldo. Fred, conta que o acordo foi cedido uma área para a prefeitura, em troca o município faria o asfalto no setor e outras infraestrutura.  

 

O prefeito, falou que o ex-prefeito Evaldo doou os lotes que foram adquiridos e não fez o asfalto, já o dono do loteamento Marco Cano, segundo Fred, cumpriu com o acordo. O prefeito Fred, disse que a empresa dona do loteamento, na gestão anterior a essa, entrou na justiça contra a prefeitura. Na gestão passada, o ex-prefeito Janduhy, segundo o prefeito Fred, perante o juiz confirmou que sabia do acordo feito com o ex-prefeito Evaldo e o dono do loteamento para fazer o asfalto, mas também não executou o serviço.

 

Asfalto no setor

 

O prefeito Fred, disse que na próxima terça-feira retornará o cascalhamento nas ruas do setor, com previsão para fazer o asfalto ainda este ano de 2019. O prefeito falou ainda que vai chamar o dono do loteamento Marco Cano, para ajudar o município, pois sabe que ele é um grande empreendedor, independente do que foi acordado entre ele e a gestão do ex-prefeito Evaldo.   

 

Marco Cano Fala

 

De acordo com Marco Cano, na época do lançamento do loteamento Parque Real, a empresa Nova Granada Empreendimentos, fez contato com a prefeitura municipal, que na época era o Evaldo José.

 

Marco Cano, contou que houve uma negociação, pois a prefeitura tinha o interesse em parte do loteamento para fazer uma área de indústria em Rialma no sentido de atrair empresas para o município.

 

Segundo Marco, no início a prefeitura queria dois alqueires, onde foi uma negociação dura. Marco Cano, falou que todos os vereadores participaram, vice-prefeito, advogado da prefeitura e ao final da negociação segundo Marco, ficou decidido que venderia meio alqueire no preço de alqueire que seria hoje o valor de R$ 100 mil, o custo muito abaixo de mercado para que a prefeitura fizesse em contrapartida parte da infraestrutura do loteamento. Marco Cano, contou que foi uma negociação muito dura, senão segundo Marco Cano, a prefeitura não aprovaria o loteamento.  

 

Esse meio alqueire, segundo Marco, equivale a 20 mil metros quadrados em um total de 56 lotes, e cada lote hoje é vendido a prestação pela empresa a R$ 55 mil, o que daria hoje três milhões de reais, (estes lotes da prefeitura).

 

 

 O prefeito Fred, disse que estes lotes foram doados pela gestão do ex-prefeito Evaldo José. Fica uma pergunta: pra quem esses lotes foram doados?

 

Marco Cano, disse que fez a negociação contando que a prefeitura fizesse parte da infraestrutura, somente o asfalto, pois a empresa Nova Granada colocou água, abriu as ruas, colocou cascalhos e energia elétrica, e neste projeto inicial não consta asfalto e segundo Marco Cano, a prefeitura concordou com isso devido a negociação que foi feita o município de fazer o asfalto e não a empresa Nova Granada.

 

Há cerca de três anos, segundo Marco Cano, o Ministério Publico abriu inquérito para apurar responsabilidades e o Judiciário, segundo Marco Cano, decidiu pela responsabilização da prefeitura.

 

Neste loteamento, segundo Marco Cano, a prefeitura ficou com uma área de 20 mil metros quadrados e mais 40 mil metros quadrados de área pública municipal que é de direito por lei ao município. Um total de 60 mil metros quadrados somente da prefeitura no setor Parque Real.  

 

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