Quinta-feira, 28 de Março

Assassino do cartunista Glauco é preso em Goiânia suspeito de matar jovem

Publicado em 01/09/2014 às 21:17

Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, de 29 anos, e Ricardo Pimenta de Andrande Jr., que não teve a idade informada, foram presos, no início da tarde desta segunda-feira (1º/09), após uma perseguição pelas ruas de Goiânia. 



Carlos Eduardo, conhecido como Cadu, é acusado de matar o cartunista Glauco Vilas Boas e o filho dele, Raoni Vilas Boas, em 2010. 



Cadu e Ricardo estavam em dois carros roubados. Um dos carros era o Honda Civic pertecente a Mateus Morais Pinheiro, de 21 anos, morto durante um assalto ocorrido na noite deste domingo (31/08) no setor Bueno, em Goiânia. 

 

 

A polícia chegou até os suspeitos, após um delegado ver dois veículos, um Honda City e um Civic, em atitude suspeita nas imediações da Santa Casa de Goiânia. O delegado pediu apoio a Guarda Civil Metropolitana e começaram a perseguir os dois veículos. 



Ao perceber que estava sendo seguido, o condutor do Honda Civic subiu na calçada, mas acabou batendo no muro.  Ricardo Pimenta de Andrade Jr., que estava no veículo, não esboçou reação e se entregou para o policial.

Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, de 29 anos, que estava no outro carro - um Honda City - atirou contra a viatura da Guarda Civil, abandonou o veículo no meio da rua e mesmo ensaguentando tentou roubar uma farmárcia. Os guardas chegeram no local e prenderam o rapaz.

 

Em entrevista o Tenente Faria, da Polícia Militar, disse que os dois suspeitos participaram também da tentativa de assalto do agente priosional Marcos Vinicius Lemes D'abadia. O crime aconteceu no cruzamento da Rua T-28 com a Rua T-48, no Setor Bueno, em Goiânia, na tarde da última quinta-feira (28/08). Marcos continua internado em estado grave e respirando com ajuda de aparelhos no Hugo (Hospital e Urgência de Goiânia).

 

MORTE DO CARTUNISTA

 

Em 2010, Cadu confessou ter matado o cartunista Glauco e o filho dele, no dia 12 de março, no sítio onde a vítima morava, em Osasco (SP). Ele invadiu a propriedade e atirou contra as vítimas.

 

O rapaz frequentava a Igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, que segue a doutrina religiosa do Santo Daime. No dia do crime, o jovem estaria sob efeito de maconha e haxixe.

 

Apesar de ter confessado matar o cartunista Glauco e o filho dele, Cadu não chegou a ser julgado porque a Justiça o considerou inimputável, ou seja, incapaz de perceber a gravidade de seus atos. A doença mental não tem cura, mas tem controle, desde que seja tratada.


Em agosto de 2013, a Justiça de Goiás decidiu que ele podia receber alta da clínica. A decisão foi tomada pela juíza Telma Aparecida Alves, da 4ª Vara de Execuções Penais.  A medida foi embasada na avaliação médica do Tribunal de Justiça de Goiás, feita em junho daquele ano, em que o rapaz recebeu parecer favorável à liberação. 



Segundo a decisão, Cadu, que tem esquizofrenia, estava apto a passar a fazer tratamento ambulatorial, em vez de ficar internado.

 

Do Mais Goiás 

 

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