Cliclista atropelado em Rialma recebe apoio de motorista após acidente

Publicado em 20/08/2014 às 18:34

A população em busca de qualidade de vida tem procurado cada vez mais a prática de esportes, o ciclismo tem se tornado uma realidade no Vale do São Patrício. Pela falta de estrutura e planejamento do trânsito já caótico, aliados a falta de: respeito e conhecimento das leis de trânsito, acidentes começam a acontecer com frequência envolvendo as bicicletas.

Na última quinta-feira (14/08), um ciclista de 18 anos foi atropelado na cidade de Rialma. O acidente aconteceu por volta das 17h15, no cruzamento da Rua 17 com a Rua 14 em Rialma.

Uma semana após o acidente a reportagem do Jornal Populacional foi chamada para esclarecer um mal entendido entre as partes envolvidas.

De acordo com o ciclista Diego Moreira da Silva (vítima), ele descia pela Rua 14, no sentido Avenida Bernardo Sayão e a caminhonete Chevrolet S- 10 conduzido por Amilton Francisco Regis, de 38 anos, seguia na Rua 17; no cruzamento acabaram se chocando.

A reportagem conversou com o empresário Amilton. Ele alegou que parou na sinalização, mas não percebeu o ciclista, que segundo ele, estaria correndo muito.

Já o cliclista, alega que não houve tempo de parar e acabou acontecendo o acidente. Com o impacto, segundo testemunha, o jovem foi arremessado por cerca de três metros.

A vítima que sofreu várias escoriações pelo corpo e teve um dente quebrado, recebeu todo atendimento por parte de Amilton, ele foi conduzido a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Ceres.

Vítima após o acidente

O mal entendido da história, foi a recusa do empresário a pagar as custas dos danos materiais causados na bicicleta.

A reportagem do Populacional foi até o empresário Amilton e conversou a respeito deste custo. Ele não só dispôs a pagar, como já pagou todo o conserto da bicicleta que ficou em R$ 975,00 e custeou também as despesas do tratamento dentário.

Diego disse que está satisfeito com a atitude de Amilton que prestou socorro e todo atendimento que foi preciso. Tudo se resolveu na cordialidade.

Em entrevista ao jornal populacional, um dos administradores do grupo de ciclistas, que conta com aproximadamente 600 membros, fala que não é de hoje a preocupação com o trânsito e os ciclistas, onde relatos de desrespeitos são constantes, os mesmos, já reivindicaram com os gestores municipais para que façam placas educativas nas saídas da cidade e nas principais avenidas como: Bernardo Sayão e Brasil em Ceres.

Eles tiveram um requerimento aprovado pela câmara de vereadores e simplesmente deixado de lado pela prefeita. O grupo muito bem estruturado é formado por empresários, estudantes, esportistas, funcionários públicos, profissionais liberais, comerciantes, igrejas, entre outros, possui comunidades nas redes sociais.

Vítima após seis dias do acidente

A comunidade chamada CBC - CERES BIKE CLUBE, pede a todos os motoristas, 1,5 metros de distância do ciclista e respeito; assim terá espaço para todos.