Sexta-feira, 29 de Março

Empresária espera decisão do Juiz após empresa ser lacrada em Rialma

Publicado em 15/09/2017 às 12:14

A empresária Beatriz Pimentel, procurou a reportagem do Jornal Populacional para explicar de um problema judicial na empresa que ela adquiriu a quase dois anos na cidade de Rialma.

 

De acordo com ela, a Justiça da Comarca de Rialma, expediu uma liminar de reintegração de posse de uma máquina de produção de telhas. Os Oficiais de Justiça chegaram e lacraram a empresa Telhas Casa Nova que fica na Avenida Alvorada na saída Norte de Rialma.

 

Beatriz, relata que o galpão foi lacrado com todo estoque de cimento, máquinas que pertence a ela, e o material que já foi vendido, não é possível entregar para o cliente, já que o galpão está lacrado e os funcionários estão todos sem poder trabalhar.

 

Sem comercializar, segundo Beatriz não tem como nem pagar o salário dos funcionários e nem os fornecedores.

 

 Longa história: Entenda

 

A empresária relatou que a compra da empresa lamentavelmente foi mal feita pelo irmão dela que adquiriu de quem não poderia ter vendido sem o consentimento do ex-dono que é o Murilo Alencar.

 

 

O primeiro dono que é o Murilo Alencar, vendeu para Regina Célia em Jaraguá, que por sua vez não poderia vender para outra pessoa sem o devido consentimento de Murilo Alencar, até que a empresa fosse quitada

 

Segundo Beatriz, comprou a empresa Casa Nova Indústria e Comércio do filho de Regina Célia, João Paulo que neste caso não poderia vender.

 

Beatriz, Alega a reportagem que comprou a empresa sem saber de nada disso e muito menos dos problemas que surgiram após a compra da referida empresa.

 

Pois o vendedor segundo Beatriz, não avisou nada de maquinários que estavam financiados. Beatriz, falou que o irmão dela fez a negociação intermediada pelo Murilo juntamente com um corretor de imóveis da cidade de Jaraguá.

 

A empresária informa como a negociação foi feita por intermédio do Murilo, hoje segundo ela Murilo Alega ignorância que não sabia que a fábrica havia sido vendida.

 

No último dia 17 de agosto houve uma audiência de conciliação onde a Regina Célia de Jaraguá foi ouvida.

 

Beatriz, informou que quando o irmão dela (Edson) comprou a empresa, a máquina de produção de telhas estava inclusa no negócio, inclusive a máquina foi comprada e negociaciada com Murilo.

 

Até então Regina Célia teria que passar para o Murilo, 70 mil referente à compra, que no caso seria pago pelo Edson Irmão de Beatriz que fez o negócio, (no caso a segunda compra).

 

Beatriz contou que o sogro do Murilo, Mário Eustáquio que é o proprietário do terreno onde se encontra instalado a empresa Telhas Casa Nova, disse que não havia sido pago nenhuma prestação da máquina de produzir telhas ao banco, foi quando Edson Irmão de Beatriz falou que não iria pagar os 70 mil e que precisaria da quitação da máquina para pagar os 70 mil que restavam.

 

De acordo com Beatriz alguns, dias depois Murilo Alencar pediu para que a Companhia CHESP, desligasse a energia da empresa onde ficou por 28 dias parada após o desligamento, quando o juiz expediu uma liminar pedindo para o religamento da referida energia da fábrica, nesse período segundo Beatriz a empresa quase faliu.

 

O advogado de Beatriz Diego Marçal, disse que já protocolou duas liminares pedindo a justiça de Rialma para liberar os pertences de Beatriz para que a mesma possa retira -los e procurar outro local para recomeçar a empresa.

 

Beatriz deixou claro que apenas quer sair do local levando os seus pertences, e que já está agilizando outro local para instalação, mas para retirada daquilo que é de direito precisa da decisão do juiz da Comarca de Rialma para liberar.

 

A empresária disse que a empresa pode ir à falência, é uma questão de mercado a empresa não está vendendo praticamente nada e que está tentando sobreviver e o capital de giro da empresa já foi todo comprometido com fechamento que teve. A empresa é pequena e tem cerca de 10 empregos direto e indireto.

 

Funcionários:

 

 

A reportagem também falou com dois funcionários: Augusto que já trabalha há um bom tempo na empresa desde quando abriu, ele lamenta muito o que está acontecendo, pois depende deste emprego para sua sobrevivência, o que é muito triste, já que chega no supermercado e não ter o dinheiro para poder pagar. Augusto é um pai de família e tem três filhos para cuidar além da esposa. Ele pede que a justiça veja o lado familiar e libere o galpão para que seja retirado os pertences de Beatriz para seguir em outro lugar.

 

Outro funcionário Lindomar, pai de família precisando de dinheiro para manter a casa, ele precisa do trabalho, Lindomar é casado e tem as despesas de mercado e outras que depende deste emprego.

 

Outra parte

 

O Jornal Populacional, também falou com o Dr. Osmar Alves de Oliveira, que defende o Murilo Alencar. De acordo com Osmar, Murilo vendeu a empresa para Dona Regina Célia da cidade de Jaraguá, e que a mesma disse que estaria comprando a empresa para colocar o filho para tomar de conta, e assim o negócio o foi feito, isso em Julho de 2015, portanto já tem mais de 2 anos.

 

João Paulo que é filho de Célia, segundo Doutor Osmar repassou a empresa para o Edson que é irmão de Beatriz.

 

O Dr. Osmar disse que João Paulo, nunca foi proprietário da referida empresa e sim a mãe dele que adquiriu de Murilo Alencar, João Paulo Segundo Dr. Osmar é apenas um avalista.

 

O advogado relata que Célia não pagou as parcelas devidas, inclusive tem um contrato de compra e venda que por sinal é o objeto da ação de rescisão contratual.

 

Dr. Osmar disse também que nem os atuais donos pagaram a Regina Célia, da cidade de Jaraguá o que motivou toda ação de rescisão contratual.

 

Segundo o Osmar o problema não tem nada a ver com a segunda compradora e sim com a primeira compradora que é a Regina Célia.

 

Há uma cláusula no contrato de compra e venda da primeira compradora que o imóvel não poderia ser sublocado, que no caso foi sublocado para segunda compradora.

 

Em razão do não pagamento da primeira compradora, o advogado pediu uma liminar que foi atendida pelo juiz da Comarca de Rialma, para que parasse de funcionar a máquina, até porque todo maquinário estava sendo desgastado.

 

Dr. Osmar informou que está de pleno acordo em resolver o problema para quê, a segunda compradora no caso a Beatriz e o irmão dela Edson, que o juiz atende o pedido de liminar do advogado de Beatriz e libere o galpão para que ela possa fazer a retirada dos seus pertences e ir para outro local.

 

Aa reportagem do Populacional, tentou falar com Regina Célia de Jaraguá por telefone, foram várias ligações que não foram atendidas, mas de qualquer forma o espaço está aberto.

 

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