Sexta-feira, 29 de Março

Jovem é apreendido suspeito de matar filha e pai após brincadeira de mau gosto

Publicado em 05/07/2017 às 08:09

Um jovem de 20 anos foi apreendido nesta terça-feira (4) suspeito de matar uma adolescente de 15 anos e o pai dela por não gostar da repercussão de uma brincadeira de mau gosto que fez, em Goiânia.

 

O rapaz vai responder como se fosse menor de idade, pois na época dos homicídios, ele era adolescente.

 

O primeiro ato infracional aconteceu em novembro de 2012. O delegado Paulo Ribeiro explicou que o suspeito, com 15 anos na época, tinha aprendido a dar um nó resistente e demonstrou amarrando a amiga, Trysha Fernando de Paula, e a colocando embaixo da cama na casa de amigos, no setor Alto do Vale.

 

'A Trysha não gostou da brincadeira de mau gosto e comentou com o namorado. Isso gerou uma repercussão entre os amigos e ele [suspeito] não gostou disso. No dia 30 de novembro, ele estava na garupa de uma moto pilotada por um adolescente e, ao passar pela garota, atirou contra ela, que morreu no local', explicou o delegado.

 

Revoltado com o crime e suspeitando do rapaz, o pai da vítima, Lourival Fernando da Silva, de 45 anos, começou a dizer que se vingaria pela morte da filha. “Com medo das ameaças, no dia 21 de fevereiro de 2015, o adolescente, que estava com 17 anos, invadiu a casa do Lourival, no Finsocial e descarregou duas armas contra ele”, disse o delegado.

 

O jovem confessou o crime à polícia. Em depoimento, disse que estava sendo ameaçado pelo namorado de Trysha após amarrá-la e, depois, pelo pai da adolescente.

 

 

De acordo com a polícia, o jovem já tinha várias passagens pela polícia antes dos atos infracionais análogos a homicídio e continuou cometendo crimes após completar 18 anos. Entre os delitos estão roubo, tráfico de drogas e estupro.

 

“O forte dele era crimes contra o patrimônio. No celular dele tinham conversas falando inclusive sobre a facilidade de roubar carros e casas durante a Romaria do Divino Pai Eterno, em Trindade”, disse o delegado.

 

Agora, o jovem vai responder pelo ato infracional análogo a homicídio e pode ficar apreendido por até três anos por cada caso.

 

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