Publicado em
25/01/2017
às 23:38
Em Goiás
A Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce) vai extinguir as últimas 15 subsecretarias do interior do estado. Novo anúncio foi feito nesta terça-feira (24), mas o órgão já havia divulgado que, das 40 unidades que existem, 25 seriam fechadas até fevereiro, portanto, após medidas, não restará nenhuma regional.
Conforme o anúncio da Seduce, o objetivo das mudanças é economizar recursos financeiros, que devem ser investidos nas escolas, e modernizar a administração. Segundo texto, “a secretaria vai enviar à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás um novo modelo de gestão regional com base em critérios rigorosamente técnicos”.
A Seduce reforça que as mudanças não afetarão as aulas, que começaram na última segunda-feira (23) e seguem normalmente.
O governador de Goiás, Marconi Perillo, defendeu a diminuição de gastos. “Com a informática, com a inovação tecnológica, não há mais necessidade de ter órgãos presenciais. O que nós queremos é que os professores estejam em sala de aula e queremos diminuir despesas”, afirmou.
Professores e pais de alunos revelam que ficaram insatisfeitos com o anúncio e acreditam que terão dificuldades para resolver problemas das escolas após o fechamento das regionais.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego), Bia de Lima, também acredita que a extinção das subsecretarias pode prejudicar as escolas do interior de Goiás.
“Tem um problema administrativo de uma escola, vai procurar quem, se não as subsecretarias? Não é fechando as subsecretarias que nós vamos dizer que estamos fazendo economia. A que custo seria esta economia?”, defendeu.
Economia
Após anunciar o fechamento das primeiras 25 unidades, a secretária de educação do estado, Raquel Teixeira, garantiu que a economia é de cerca de R$ 3 milhões por mês, que devem ser investidos em outras áreas da educação.
“Para resolver questões administrativas tudo vai ser digitalizado [...]. O que será economizado, estamos calculando cerca de R$ 3 milhões [por] mês, um recurso que vai permitir melhorar as escolas”, disse em entrevista à TV Anhanguera. (do G1)
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