Sexta-feira, 29 de Março

Baixo nível de água do Rio das Almas preocupa moradores (Ceres e Rialma)

Publicado em 15/08/2016 às 20:32

Longe ainda de se iniciar o período de chuvas em Goiás, moradores das cidades de Rialma e Ceres já estão preocupados com o baixo volume das águas do Rio das Almas. A estiagem prolongada, retirada de água por empresas da região e o crescimento das cidades vêm contribuindo para que o nível das águas se apresente 50% menor que o esperado para esse período do ano.

 

Em vários pontos do rio já é possível fazer a travessia com as águas batendo na altura dos joelhos. 'É uma situação preocupante. Se não for tomado alguma medida, poderemos ficar sem água num curto prazo de tempo', afirmam membros da Associação dos Amigos do Rio das Almas.

 

Principal rio da Região do Vale do São Patrício e um dos afluentes da bacia do Tocantins, o Rio das Almas corta os municípios de Pirenópolis, Jaraguá, Uruana, Rianápolis, Carmo do Rio Verde, Ceres, Rialma e Nova Glória.

 

O baixo nível das águas do rio está preocupando moradores, pescadores e membros de associações que lutam pela preservação do seu leito. Para a Associação dos Amigos do Rio das Almas, faltando dois meses para o início das águas, o nível do rio atingiu índice alarmante, podendo levar um colapso em um futuro próximo, como a escassez da água. 'Nesses mais de 30 anos que frequento o Rio das Almas, nunca tinha visto uma cena dessas', comenta um morador da região.

 

Muitos dos pequenos córregos que alimentam o rio já secaram. De acordo com especialistas, a estiagem é um fenômeno natural e que ocorre sempre diminuindo a quantidade de água.

 

Moradores de Ceres e Rialma afirmam, no entanto, que nunca tinham visto o rio com água tão baixa. 'Vamos esperar que Deus possa mandar chuva e o rio volte a ter um grande volume de água', apontou um morador.

 

Motoristas e pedestre que atravessam a ponte da amizade, que divide as duas cidades, lamentam ver o rio com tão pouca água. 'É uma cena triste ver o rio dessa maneira. Sou da época que avistávamos cardumes de peixes subindo o rio.

 

Hoje, lamentavelmente isso já não ocorre. O que vemos agora é apenas pedras e uma água esverdeada, como se já não houvesse mais vida no rio', lamenta outro morador.

 

(Por Juvenal Junior). 

 

 

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