Quarta-feira, 24 de Abril

Vereador em Rialma é alvo de novas denúncias na Câmara

Publicado em 19/04/2016 às 23:31

A noite de quarta-feira (6 de abril) foi de apresentação de denúncias contra parlamentares na Câmara de Rialma.

 

Ao todo, quatro denúncias, pedindo abertura de CEI (Comissão Especial de Inquérito), foram protocoladas na secretaria da casa, mas ao final da sessão, apenas uma foi aceita pelos vereadores.

 

E mais uma vez, o vereador Carlos Henrique de Mendonça Artiaga (Caíque) terá pela frente a árdua missão de provar inocência em mais um processo contra ele. Além da denúncia contra Caíque, foram protocoladas duas denúncias em desfavor do vereador Paulinelly Geraldo Carneiro (PMDB), e uma contra a vereadora Aparecida Ribeiro (Cida - PTB).

 

 Caíque será investigado por suposta quebra de decoro parlamentar e poderá ter o mandato cassado. A comissão tem prazo de 90 dias para apresentação dos trabalhos e o vereador 10 dias para apresentar sua defesa.

 

Respeitando a ordem que foi protocolada junto a Câmara de Vereadores, a primeira denúncia lida durante a sessão de quarta-feira foi a que pesa contra Caíque. Por unanimidade, todos os vereadores votaram favorável à abertura de CEI.

 

 Logo em seguida foram sorteados os integrantes da comissão que vai apurar a denúncia, formada pelos vereadores Henia Alves (presidente), Jusleide Neris Rodrigues (relatora) e Edson Rodrigues (membro).

 

 Em sequência foi lida e apresentada aos vereadores denúncia de um cidadão contra o vereador Paulinelly, que alega que o mesmo teria agredido em 2013 o secretário de Administração. Na época, o vereador recebeu advertência da Câmara. Por entender que esse era um fato superado, a maioria votou pelo arquivamento da denúncia.
Também contra o vereador Paulinelly, foi apresentada outra denúncia de que o vereador teria ferido a imagem da câmara ao dizer em plenário que a 'Casa de Leis não teria moral para cassar vereador'. E mais uma vez, os parlamentares entenderam que essa fala não é motivo para um processo de CEI e novamente arquivaram a denúncia.

 

E por último foi rejeitada por unanimidade a denúncia contra a vereadora Aparecida, que era acusada, de acordo com a denúncia, de fazer parte do esquema que acabou cassando o mandato do ex-vereador Rodrigo do Café.

 

Na denúncia, Aparecida é citada como agente passivo e por isso teria colaborado com o esquema. Contudo, a maioria dos vereadores entendeu que a denúncia não tinha procedência, vindo arquivar a mesma.

 

Na denúncia contra Caíque, consta que o vereador teria mentido e manchado a imagem do Poder legislativo ao afirmar que teria votado contra o projeto de reajuste salarial dos vereadores e também dos servidores municipais.

 

Em um jornal local, o vereador teria afirmado que votou contra o reajuste do próprio salário, quando na verdade, de acordo com a comissão de ética, Caíque nem na sessão teria ido.

 

'O vereador ainda teria usado das redes sociais para expor seu voto contrário, causando constrangimento aos demais vereadores', aponta a denúncia. Caíque por diversas vezes disse que tais denunciam não procedem e que vai provar sua inocência. 'Estão na verdade me perseguindo, mas a exemplo de outros processos que tenho enfrentado, vou sair mais uma vez dessas denúncias infundadas', defendeu-se o vereador.

 

 

 

 

 

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