Sexta-feira, 29 de Março

Homem tenta entrar com bolacha recheada de celular no presídio de Goianésia

Publicado em 06/04/2016 às 00:24
Goianésia

No fim da manhã desta segunda-feira, (4/4), agentes prisionais do presídio de Goianésia, flagraram um homem de 44 anos tentando entregar um aparelho celular para seu filho que se encontra cumprindo pena no presídio local. O aparelho estava no meio de bolachas cream cracker.

 

Toda segunda-feira, familiares dos presos deslocam até o presídio para levar roupas, alimentos, produtos de higiene pessoal, entre outros. É o chamado dia de “cobal”. Os materiais não são entregues diretamente aos presos.

 

Tudo é catalogado e vistoriado. E foi em uma destas vistorias que algo estranho foi encontrado no meio das bolachas

 

Quando os agentes prisionais vistoriavam os objetos deixados pelo pai do reeducando, de 20 anos, perceberam algumas bolachas fora do padrão.

 

Como se elas estivessem pregadas umas nas outras, e estavam. Algumas bolachas formavam uma espécie de “caixinha”, e havia pelo menos duas caixinhas e uma caixinha maior.

 

Quando quebraram a tampa de uma das caixinhas foi encontrado dentro dela um papel branco, e logo os agentes imaginaram que seria droga.

 

No mesmo instante deram voz de prisão ao suspeito e o supervisor de segurança Anderson Souza, o conduziu para a Delegacia de Polícia juntamente com as bolachas.

 

No entanto, durante averiguação, foi constatado que nas “caixinhas” menores haviam fios do tipo carregador de celular e na caixinha maior um aparelho celular. Uma bateria ainda foi encontrada solta no meio das bolachas.

 

Para a sorte do pai do detento, os objetos encontrados no meio das bolachas não eram drogas, pois então ele seria indiciado por tráfico de drogas.

 

Como era um aparelho celular, ele foi enquadrado no artigo 349-A do Código Penal Brasileiro que diz que “Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional”, onde a pena é detenção de 03 meses a 01 ano.

 

Ao ser questionado, o homem relatou que uma pessoa que ele não sabe quem é, teria deixado as bolachas na residência da Vó do reeducando para que fosse entregue ao filho, e argumentou que desconhecia haver outros objetos no saco que não fosse bolacha.

 

No inquérito que está sendo instaurado, o reeducando que cumpre pena por furto, corrupção de menor, receptação e tráfico de drogas, também será ouvido. De acordo com o Delegado Marco Antônio Maia, ele poderá sofrer aumento de pena.

 

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