Realizada em Nova Glória, audiência pública sobre taxa de iluminação pública

Publicado em 08/10/2015 às 21:33
Nova Glória

Realizada nesta quinta-feira (8/10), a 2ª audiência pública no plenário da Câmara Municipal de Nova Glória, que começou por volta das 17h, para discutir a respeito da cobrança da Taxa de iluminação pública.

O município possui cerca de 8 mil habitantes, diferente de outras cidades da região, não paga a taxa de iluminação pública, ficando para a prefeitura arcar com os custos.

Desde a primeira semana do mês de setembro, o prefeito José Antônio Duarte(Binga), por dificuldades financeiras pediu através de um oficio, para companhia que fornece energia para o município que cortasse 50% da iluminação pública. Parte da cidade está no escuro até que se resolva este impasse da cobrança da taxa.

De acordo com o que foi observado na audiência, a população busca a aprovação de taxa de valor único em torno de r$ 5,00 para todos, e não proporcional com que cada residência ou empresa venha a consumir.

O prefeitoBinga, alega que o município não arrecada recursos suficientes para pagar as despesas da iluminação pública, que gira em torno de 52 mil reais mensal. Este valor segundo Binga, não está incluso a iluminação dos prédios públicos.

Binga, disse que a prefeitura deve hoje de energia para a CHESP, (Companhia Hidroelétrica São Patrício), cerca de 300 mil.

Já foi colocado em votação, o projeto que cobra a taxa de iluminação pública, inclusive passou pela primeira aprovação. No próximo dia (21/10), terá a segunda votação, mas a população está contestando e quer uma taxa no valor igual para todos que conseguem pagar.

O projeto da taxa de iluminação pública, havia sido colocado em votação no ano passado (2014), mas não foi aprovado pela câmara.

Apesar de toda discussão, o prefeito Binga disse acreditar que a comunidade, Câmara de Vereadores e o executivo, vão chegar em um consenso.

O projeto que está na câmara se for aprovado, com a cobrança da taxa, o município segundo Binga, arrecadará cerca de 38 mil mês, que ainda não supre as despesas da iluminação.