Sexta-feira, 19 de Abril

Inhumas é exemplo no trato de dependentes químicos

Publicado em 06/05/2015 às 21:14
Em Goiás

O Programa Justiça Terapêutica completa três anos de instalação na comarca de Inhumas, sob coordenação do juiz Pedro Corrêa, do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca. Considerado como exemplo pela Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Goiás (CGJ), o projeto, agora, vai expandir sua atuação no local. Além de atendimento e orientação quanto aos problemas relacionados à droga, a iniciativa envolverá, também, reinserção social com oferecimento de trabalho a presos dos regimes semiaberto e aberto.

 

Por meio de uma parceria do programa com a Prefeitura e as Lojas Maçônicas da cidade, foi oferecido um galpão que servirá de local de trabalho para os presidiários produzirem peças de enxovais de cama, mesa e banho. Segundo o coordenador, a medida “é sinal de como o projeto é bem visto ao fazer a diferença na cidade”.

 

Um diferencial do Justiça Terapêutica em Inhumas é o trabalho de uma equipe multiprofissional, formada pela coordenadora técnica Juliana Ganzarolli, a enfermeira Talita Dayune Rodrigues, a psicóloga Etelvita Reis e a assistente social Valéria Lino. Com o conhecimento específico de cada área acadêmica, elas atendem não apenas os presos e usuários, apenados por delitos de menor potencial ofensivo, mas também suas famílias, com encontros, cursos e palestras.

 

“Acredito que o Justiça Terapêutica é a solução para combater a criminalidade”, resume Juliana. Além de atuar com presos e sentenciados que cumprem penas alternativas, o Justiça Terapêutica em Inhumas atende adolescentes infratores usuários de drogas. Para a coordenadora técnica, o programa ajuda o público atendido a não cometer novos delitos, infrações, a se afastar do vício e “ a enxergar novas oportunidades de vida”. Com o envolvimento conjunto dos familiares, Juliana relata que os casos de entrada de drogas e produtos proibidos durante visitação no presídio caíram significativamente. “As pessoas se conscientizam e buscam contribuir para a reabilitação do preso”. (Texto: Lilian Cury – Centro de Comunicação Social do TJGO)

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