Publicado em
08/04/2015
às 22:18
O protesto organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), com o apoio da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) contra o projeto que regulamenta a terceirização do trabalho (PL 4330/04) terminou em confronto com a Polícia Militar em frente ao Congresso Nacional.
Ao todo, quatro manifestantes foram detidos e oito pessoas foram feridas, sendo que dois são deputados e dois policiais. Ao tentar furar o bloqueio que guardava o prédio do Congresso e impedia que os participantes do ato entrassem nas galerias da Casa para acompanhar a votação, também houve confronto com a Polícia Legislativa.
Entre os deputados feridos estão o parlamentar Vicentinho (PT-SP) e Lincoln Portela (PR-MG), que precisaram de atendimento médico depois de serem atingidos por spray de pimenta.
Após o momento de tensão, a manifestação seguiu em clima tranquilo em frente ao Congresso. O presidente do Sindieletro de Minas Gerais, Jobert de Paula, criticou a atuação da Polícia. 'Queremos que a Polícia Legislativa responda pelo que ocorreu hoje na Câmara dos Deputados', disse.
Segundo a PM do Distrito Federal, o conflito começou quando um carro tentou entrar na Chapelaria do Congresso e os policiais reagiram com bombas de efeito moral. Em resposta, os manifestantes jogaram bandeiras, garrafas d'água, cones e pedaços de madeira nos policiais, que recuaram.
Fotos, contudo, mostram o uso excessivo da força e o abuso policial ao conter os manifestantes, como é o caso do policial que pisa no rosto de um manifestante e de outro que abriu um ferimento em outro trabalhador com um golpe de cassetete.
Um veículo Toyota/Corolla de cor preta com placa de Ceres foi atingido, na foto mostra o vidro traseiro quebrado e parte da lataria amassada.
Véiculo com placa de Ceres
Polícia Militar lança bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes. Foto: Laycer Tomaz / Câmara dos Deputados
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