Sexta-feira, 19 de Abril

Preso dono da Multiprêmios, polícia pede prisão temporária dos ex- donos

Publicado em 16/03/2015 às 22:42

Um dos donos da Multiprêmios em Ceres foi preso em Bacabal interior do Maranhão, os donos são suspeitos de dar calotes em vários clientes da loja que estava instalada em frente ao Banco do Brasil na região central de Ceres.  

 

A empresa fechou as portas em dezembro 2014, e vários clientes registraram ocorrência contra a Multiprêmios. De acordo com o delegado Marco Aurélio, as investigações começaram logo que as vítimas deram queixas na 16ª DP, que culminou na prisão de um deles Raimundo Nonato Bezerra Santana.

 

O delegado relata ao Jornal Populacional que a justiça representou a prisão temporária de quatro pessoas suspeitas de envolvimento, segundo o delegado, os ex- donos alienaram a empresa transferindo para os atuais, que deram baixa no CNPJ em fevereiro de 2014. Mesmo assim a empresa continuou em atividade o que gera um indício ainda mais forte da fraude que estaria sendo cometido. Comentou Marco.

 

O delegado informa que a empresa não se tratava de consórcio, e sim de um sistema de compra premiada, o que para Marco Aurélio é uma pirâmide financeira, e que os sorteios não estavam sendo realizados.

 

O delegado disse que exatamente no final do ano de 2014, vencia a maioria dos contratos que são de 48 meses. Os prêmios não estavam sendo entregues mês a mês, onde os donos que teriam a obrigação de entregar-los fecharam as portas e sumiram.

 

A Polícia Civil já pediu a prisão temporária dos ex-donos que abriram a empresa em Ceres, o delegado ressalta que as investigações já estão praticamente concluídas e entende que há provas suficientes de estelionato e do crime de associação criminosa praticada pelo os mesmos.

 

Foi pedido o sequestro dos bens móvel, mas não encontrou dinheiro em conta bancária de nenhum deles, já que há vítimas com prejuízo de mais de 30 a 40 mil.

 

Para quem ficou no prejuízo, o delegado Marco Aurélio orienta a procurar um advogado para entrar com uma ação cível e cobrar da pessoa com quem realizou o contrato.

 

 

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